A falta de turismo na nossa terra é tal que até os tintins da estátua do Ronaldo deixaram de estar polidos. O homem vai deixar de ser chamariz. Outro facto notável são as esplanadas que não queriam nativos da Madeira nas suas mesas, continuam a penar às moscas. Estas duas lições são importantes para perceber que devem abrandar com as culpas na TAP porque, asneira mesmo, foi quem acabou com o serviço público. Necessitamos de todos sem orgulhos.
É preciso aprender com o silêncio e ostracização que nos brindam após uma permanente verborreia que tem que encontrar culpas exteriores. Sem a TAP não há grupos de continentais na Madeira, justamente o alvo no imediato do Turismo da regional. Acabem com a agressão e façam concertação com mais charme. O senhor da APAVT, ao se colar ao secretário e ao diapasão regional de piropos, para lhe salvar a pele, só faz mal ao destino Madeira. A Região não vai mudar um milímetro o plano de rentabilidade da TAP para se salvar, a menos que se torne apetecível, deve ser parceira de rentabilidade num mau momento. Os cortes que se vê, a frequência e o dimensionamento dos aviões e a situação da Groundforce precisam de políticos com mais tacto.
Outra companhia portuguesa, recebeu há algum tempo uma gestão técnica e não política. A cor do GR também mudou, é altura de convidar e criar condições apetecíveis para promover o regresso da SATA à Madeira com uma base e fazê-la explorar as suas antigas rotas que tinham sucesso, tanto no turismo como na nossa emigração para as ilhas do Canal e do Reino Unido. É preciso aproveitar os A321 da Sata, que lhes permite fazer travessias Atlânticas, e concretizar definitivamente o mercado Americano e Canadiano para os quais o chefe do Governo foi lá duas vezes de passeio e não se viu nada.
Não podemos continuar a arrancar em falso com idiotices, desorientação e bocas. Alguém vê hoteleiros a agredir os mercados quando não concordam com algo nos operadores? É preciso mais diplomacia e não um Governo que estraga tudo!
Aquele observatório serve para quê? Auxiliar nas bocas que devem mandar às companhias aéreas? Está-se a ver "bons" conselhos.
