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| A corrupção não é só com dinheiro ... pode ser desde pedras a privilégios de silenciamento. |
A manutenção do poder é feita com dinheiro público , não com argumentos.
O eleitorado não acumula asneiras do Governo Regional para ter uma noção de incompetência. Asneiras na sua cabeça é como a duração do vencimento na algibeira, vem, gasta e esquece. Querem o próximo para se entreter. Depois, os mais perspicazes, ao se focarem a tentar fixar as provas do desgoverno, das ilegalidades, corrupção, etc, trazem o aborrecimento que gera os coitadinhos dos governantes que passam a perseguidos.
O povo vai na "festa" sem comer na festa. Cede à interesseira mão no pêlo e ao cabaz da caridadezinha e não pergunta pela "cana de pesca" que dispensava tudo: a oportunidade.
A falta de hábitos de leitura, sem dúvida. O Povo Superiorzinho vê imagens, consegue ler títulos, se forem cativantes (com show, cromos e vedetas, acidentes, sexo, sangue e mortos) ainda lê o primeiro parágrafo. Ler explicações dá-lhes cabo do miolo, não há pachorra mas, todos eles são grandes comentadores. Alguns passam vergonha nos comentários e nem sabem o quão enviesados e distraídos que andam. Leituras superficiais que comem os argumentos do poder.
Uma oposição incompetente, acomodada e lesiva entre si. Facto, se o PSD mantém o poder há 40 e tal anos no Governo Regional, algo de errado se passa na oposição paralelamente ao eleitorado que se vende com tretas. Para começar, quando há uma pequena luz na oposição é ver os outros partidos da mesma a fazer o serviço ao PSD em destruí-los. Não pensam que podem ser chamados a governar em coligação por contraposição. Há muita retórica mas afinal a situação de comodismo é boa. A oposição deseja vencimentos chorudos e não poder para governar. A oposição acumula maus elementos tal como os partidos do governo, não enxerga bons elementos que não rondam os aparelhos, por essa razão temos uma luta de quem é o menos péssimo e ... ganha o PSD. Temos uma política medíocre de medíocres que mata a boa semente, governo e oposição gostam da fasquia baixa, com menos capazes por forma a estabelecer um ambiente de pouco trabalho, de pouca exigência, de vadiação dos impreparados que, de um lado inventam e mentem, do outro não exploram a verdade do momento e da realidade regional.
O debate não é exigente, não é planificado para encurralar os mentirosos, os argumentos não se elevam para marcar a diferença devido a uma intuição leviana de protecção e sobrevivência política. Todos têm um código de sobrevivência e são solidários entre poder e oposição, basta ver quando se trata de assuntos de partidos como se põem de acordo. Por esta razão, consciente, muitas vezes andam distraídos com os entretenimentos, provocados para que os erros, falhas e corrupção colossal passarem ao lado do debate. Assim, numa colecção de anos que perfazem 4 décadas, perde a Madeira e os madeirenses, sempre falados como sendo a prioridade na cabeça dos governantes e oposição. Não o são! Basta ver o mau exemplo do CDS, o apaparicar dos lóbis, o desleixo em questões essenciais à nossa economia que deixam cair ... como o ferry.
Com tanta suspeição e factos descarados, as polícias e Justiça aguardam por queixas dos que sem nada na vida serão perseguidos no essencial da sobrevivência. A Justiça perdoa tardando e prescrevendo. Os poderosos sentem a impunidade, aos fracos é exercida a Justiça exemplar com minúcia para servir de exemplo e jogar areia, já que não têm dinheiro para pagar a Justiça que salva.
Honra aos bons e isentos profissionais da polícia, Justiça e jornalismo ... sobreviventes.
A intensa promiscuidade num ambiente pequeno, faz ceder a coluna vertebral, com um benefício pessoal, o aceitar de um favor e um arrastar de asa. Por esta razão amolecem e quando chega a altura de vencer, de "matar" o monstro, usam argumentos para deixar tudo igual, a conjuntura acomodada que dá para todos, menos a população.
Pode parecer, ao governo e à oposição que isto está bem, se está para eles ... está para todos mas não está:
- É impossível ter uma sociedade homogénea sem igualdade de oportunidades. Muito menos sem classe média com uma pobreza dominante.
- Não se pode tratar da demografia sem rendimento e de novo as oportunidades, é que não nasce o suficiente e os que nascem, vendo o exemplo dos país e da conjuntura têm que partir para não estragar a sua vida.
- Os serviços públicos não funcionam sem cunhas, a partidarite tomou conta de tudo e escolhem os que são verdadeiros madeirenses, os que cuidam do poder. Os restantes são perseguidos, usam o público para exercer política partidária.
- A Saúde Pública não funciona para além da bandeira da Covid-19, todos estão desesperados por consultas, exames e cirurgias. As pessoas andam mal acompanhadas, os Centros de Saúde não funcionam, a ausência de consultas é uma aberração, os médicos de família passaram a inexistentes com a Covid-19. O sucesso de centenas de chamadas acabam com um atendimento irritado.
- O modelo económico está obsoleto e a Madeira não despacha os cancros sorvedouros do dinheiro público e carrascos do desenvolvimento regional: obras, portos, ORAM divido entre DDTs e corrupção.
- Vivemos no convencimento das mentiras e das narrativas que arranjam para manter tudo como está. Vivemos em mentira com um jornalismo ajoelhado, onde cada um pensa em si porque durante muito tempo foram permitindo que se estabelecesse uma "ditadura".
- Vivemos isolados e sem comparação exterior, a Madeira é sempre a maior mas com políticos medíocres e sem inventar nem produzir nada temos superavit e as melhores coisas do mundo.
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Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 23 de Maio de 2021 09:21
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