Superliga vs CDS Madeira


E stes últimos dias ficaram marcados por dois acontecimentos onde conseguimos ver algumas coincidências. A cretina formação da Superliga, onde um grupo de gente vende-se por dinheiro e decide que o mérito não serve para nada. O que conta é olhar para o umbigo e tratar da vidinha de cada um sem pensar no propósito que os devia reger, nem tão pouco as leis, e o escândalo que envolve o financiamento do CDS por um empresário financiador do CHEGA. Onde um grupo de gente vende-se por dinheiro e decide que o mérito não serve para nada, o que conta é olhar para o umbigo e tratar da vidinha de cada um sem pensar no propósito que os devia reger, nem tão pouco nas leis. 

Tanto num, como noutro caso, temos quem se venda. Os clubes pelo dinheiro das transmissões televisivas. O CDS, pelo dinheiro, venha ele de onde vier e de que forma for. Temos um benefício hipócrita: os clubes, mais receita. O CDS, mais nomeações conseguidas em troca do suporte ao governo PSD. A bengala mais cara da história da democracia.  

Com tantas nomeações do CDS, haverá certamente quem no laranjal não gostasse de ver os seus gabinetes invadidos pela onda centrista, e vai daí, toca a fotografar ecrãs com emails para o secretário regional, para lhe vincar as chuteiras mais rápido. O Teófilo que se cuide. 

Temos uma ilegalidade: os clubes, que decidiram contornar as leis da UEFA. No CDS, as leis do financiamento eleitoral e aquela coisa chamada a lei da decência. Temos quem fica a perder. os clubes, os fãs e os jogadores. No CDS, os eleitores e os seus militantes, que não se revém numa liderança que consegue manter a total cara de pau mesmo perante as maiores trafulhices. 

Até temos personagens sinistros: os milionários Florentino Perez e Agnelli, que acham que estão em crise, e esquecem que são os fãs que suportam o jogo e esses sim têm os empregos e as contas bancárias sob pressão por via da pandemia.  

No caso do CDS Madeira, temos todo um conjunto de artistas de variedades, encabeçado por Rui Barreto, um personagem que vendo-o a dirigir uma secretaria é a prova viva que não há impossíveis. Não fosse uma mera mercadoria eleitoral nas mãos do PSD (que saberá ver-se livre quando dele não necessitar), diríamos que é trabalho solidário ao estilo Fundação Make a Wish, de colocar um personagem deste calibre a dirigir uma secretaria. É como ver um porco a voar, unicórnios no espaço ou o Sassá na frente de ataque do Marítimo. Uma desgraça. 

O bónus-track deste álbum negro de personagens é António Lopes da Fonseca. Rasteiro e trafulha, o deputado do CDS no qual até nem os seus companheiros de partido confiam para receber o “empréstimo”. Aquele ar de vendedor de oxigénio dos Himalaias não engana.  

Resta aos fãs, aos militantes, aos simpatizantes, aos eleitores fazerem o seu papel. A Superliga, já se desmoronou. Quanto ao CDS, está perto.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 21 de Abril de 2021 10:35
Todos os elementos enviados pelo autor.