É interessante apreciar que tanto PSD como CDS, onde estão instalados a liderar uma Autarquia, tencionam manter a mesma para as suas cores e que o outro coligado que acompanhe. Não há verdadeiramente uma coligação mas uma imposição de continuidade do passado. É o caso de Santana. No meu entender tudo isto pressupõe algo errado, se não vejamos.
Santana está na mesma situação do Funchal, o líder eleito deixou funções, um foi para o governo, tal como no Funchal, aqui o líder eleito foi deputado na ALR. Gosto das juras de levar os mandatos até ao fim. Ambos os concelhos têm segundas figuras que assumem ter os votos da anterior eleição quando isso não é verdade. Também constata-se que, conforme a situação, os partidos falam de forma diferente, por exemplo, no Funchal atiram-se a Miguel Silva Gouveia estando ele na mesma situação do Dinarte Fernandes que recebe condescendência.
Hoje, um jornal sai-se com uma pequena notícia que nunca se sabe se é mesmo notícia ou é para experimentar os leitores através da produção de comentários. Se é isso que pedem, então vão ter. Nunca vi uma capacidade suicida tão grande. Se Dinarte Fernandes não pode pensar que tem o estatuto dos votos do Teófilo, o CDS aproveita a teimosia do PSD no Funchal com Calado para ter a mesma atitude em Santana com Dinarte e, lá vai então o PSD tentar enfiar o Rui Abreu na Presidência da Assembleia Municipal, o que é tipo colocar uma pulseira electrónica avariada no Presidente. Utilidade zero, peso morto que não vai fiscalizar mas fazer mais confusão. Esquemas ...
A quantidade de maus candidatos é tal que o eleitor sonha ser feliz por sua conta, enquanto marca passo no concelho, num mandato onde pode dar tudo errado. As pessoas têm a sua vida e a política segue outra em paralelo, uma forma de ganha-pão ou amealhar fortunas mas que não contribui para os outros. Coligações para a derrota do povo.
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Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 7 de Março de 2021 17:37
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