É uma praga dos nossos dias, quer pelos abusos junto a aeroportos quer ainda como instrumento de voyeurismo de alguns. Estão sujeitos a legislação, vai já para quase 3 anos, no entanto, esta parece ser de difícil aplicação um pouco como acontece em relação com o ruído e que muitos perguntam para que serve a determinadas horas da noite com motas, carros do lixo, corridas na via rápida e alguns concertos. Claro que falo de antes do recolher obrigatório, que veio trazer um pouco de civilização e respeito.
Acho piada que a referida legislação prevê o registo das aeronaves não tripuladas, com mais de 250 gramas, mas sujeita-se a uma ANAC que para responder a questões da aviação já tem uma morosidade tremenda, quanto mais para drones. Não estão preparados. A aplicação prática é nula e isso faz com que continuem a haver abusadores nos nossos dias.
Essa legislação prevê a necessidade de ter um seguro para usar os equipamentos e acho bem, tanto para casos como vi há dias de um a cair no para-brisas de um carro, como para quando alguém ciente da sua privacidade abata um "insecto" desses à caçadeira ... ou com um "malhão" no dono. A pessoas devem poder estar descansadas em casa num terraço ou varanda, nos jardins, na piscina, a conviver sem bilhardeiros e muito menos como forma de controlar ou não a presença de pessoas (a ladroagem).
A legislação prevê que esses equipamentos registados possa ser detectados (saber quem é) e ser inibido quando se aproximam a aeroportos. A ANA já tratou disso no nosso aeroporto ou vai ser a Câmara de Santa Cruz que vai comprar?
Quero ressalvar que, entre os proprietários dessa nova moda, existe gente que usa de forma responsável os "insectos" mas a comunidade acaba sofrendo da imagem daqueles que usam mal. Não foquei o nosso aeroporto por mero acaso, basta consultar o Youtube.
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