A credibilidade de Miguel Albuquerque era pouca e adensou-se quando Pedro Calado entrou para Vice-Presidente com todos os poderes, foi um chega para lá de Jardim. Sem nada para fazer e desprovido de tutelas, inventa para se mostrar vivo. A piada é que ter poder queima e não o ter descredibiliza. Se uns governam e estatelam-se ao comprido outros vagueiam a inventar uma agenda.
Por esta simples razão, anda Miguel Albuquerque todos os dias nos jornais mas ... parem para pensar no conteúdo. Ele visita empresas privadas, mais do que Rui Barreto porque Cristina Pedra trabalha para lóbis. Albuquerque, não tem nada para apresentar do seu Governo por isso dá um salto à privada, que os brasileiros não me interpretem mal. Como as visitas são um motivo para aparecer, as empresas tornam-se um acessório desprezível e quase nada se fala delas, a não ser que os jornalistas tenham a decência de se lembrar e corrigir o facto promovido por Miguel Albuquerque.
Nestas saídas abusivas e para se fazer notar, Miguel Albuquerque produz "sound-bites", trechos de afirmações impactantes que são uma dádiva à comunicação social para ter o seu título ou chamariz informativo. O objectivo é conseguido por todos mas, o problema é o conteúdo. Miguel Albuquerque produz sound-bites que o matam porque provam a falta de consistência dos seus pensamentos e atitudes. Ultimamente a capacidade de produção está ao rubro.
Só a força bruta do poder, o tal quero, mando e posso, vai viabilizar a pavimentação da Estrada das Ginjas mas, razão não existe, e isso vê-se com o Estudo de Impacto Ambiental que foi delirante e que, tendo-o por base vê um Miguel Albuquerque a justificar a obra com ainda mais absurdos.
Lamentavelmente, hoje, surge um artigo de opinião no Diário de Notícias de um "velha guarda" que, sendo de outra cor que não o poder, sempre conviveu bem com ele, é da era em que Jardim minava o PS usando alguns dos seus pontas de lança para desestabilizar através de interesses pessoais que os vergava. Estão aí as opiniões políticas sobre o Estudo de Impacto Ambiental de que Albuquerque falava? Esta tal geração interesseira perdeu vasos comunicantes mas a capacidade suicida está intacta e hoje foi usada. O que conseguiu dizer, afirmando que todos são uns tolinhos, é que Miguel Albuquerque tem razão, não respeitou as gerações vindouras (uma marca dessa geração), é um intelectual mas ainda não interiorizou o que é a Laurissilva na plenitude e acaba dando "nins" e meios termos para auxiliar Miguel Albuquerque a se salvar da situação das Ginjas. É desta forma, com estes auxílios de vastas áreas da oposição, que temos indicadores de que são farinha do mesmo saco e não alternativas com opinião própria, para provocar alternância. São estes que promovem os partidos populistas e que nos dão a ideia de que esta classe política, ou que orbita à sua volta, são um bando de interesseiros. Na hora da aflição vemos de onde chegam as mãos a amparar, para que um regime perdure porque serve a todos.
Ambos parecem o Scrat da Idade do Gelo, de tanto perseguir a bolota provocam todo tipo de calamidades.
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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 9 de Março de 2021 09:23
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