Depois dos ensaios da ficção, chegam as novelas

 



A informação cada vez mais diverge para o entretenimento e o povo, notório pelo que tem sucesso nas redes sociais, cai como sempre que nem pato porque também é viciado em não ter pachorra para ler e se cultivar para não ser instrumentalizado. Quer-se o povo amorfo e estúpido para que não tenha pachorra de lutar por si e dar passo às grandes riquezas regionais enquanto fica imensamente agradecido pela caridadezinha de gente tão boazinha que se exibe com isso nos jornais.

É cada vez mais notória a secção de Fake News nos dois periódicos regionais, tomados de assalto pelos dinheiros monopolistas de décadas que criaram os DDT's, consumando os ideais originais de Jardim pelas mãos de Miguel Albuquerque com o dinheiro público.

Todo bajulador agora é escritor nos escaparates de mais "papistas do que o Papa", como que em profecias de "estou aqui, lembrem-se de um tachinho para mim". Alguém acredita que eles debitam alguma coisa em favor do colectivo? Claro que sim, todos os seguidores que apoiam a manutenção do seu estatuto no regime mas não lêem, simplesmente cumprem a mesma acção falsa de se mostrar favoráveis. Se um dia tudo isto cai, serão os primeiros a se esconder e a mudar a cassete.

A opinião regional caiu no esgoto mas ainda há uns resistentes da velha guarda que vão escrevendo, quais bibelots que interessa preservar para dar pica, para serem os cordeiros do sacrifício que iram ensinar o que acontece aos que destoam. Para que a "idoneidade" da secção das Fake News não dê nas vistas. É que daqui para a frente, todo chulo, bajulador, ganancioso do regime, pretendente a tacho, não será gente credível no regime se não escrever as suas asneiradas nos periódicos.

Por este andar de pensamento único, de bajulação aos poucos chefes, únicos que podem ter uma ideia para que todo o resto encarneire, pensando no seu ganha pão e zelando por seguidismo, estamos mortos. Quem for inteligente se lembrará que os programas eleitorais sufragados são papel higiénico e os cartazes de "Cumprimos" também eram Fake News. A gestão é a olho tentando maximizar o tempo de saque aos cofres da Região para que um dia, tudo isto terminado, fiquem os FDP dos queridos "madeirenses e a Madeira sempre no coração" a pagar as dívidas.

Mais um passo na estupidificação do povo, quando precisa de ser acordado e alertado porque lhe queimam o futuro, tal como na ditadura, a ficção que já existe passa a novela. Mal empregado entregar isto a uma companhia de teatro, a criar ficção e narrativas, o grupo dos políticos que extinguiram o jornalismo e que agora são eles mesmo jornalistas davam excelentes actores para emprestar a voz a uma novela radiofónica.

Ninguém trata melhor a cultura do que o PSD pelos textos que têm saído no Correio da Madeira, o Eduardo Jesus não arranja um subsidiozinho para o streaming? Está tudo pronto, só falta mesmo bancar o dinheirinho.

Com tanto para informar nesta região, com o filão para o jornalismo que existe, vamos para novelas radiofónicas, regressamos ao passado, tal como o único modelo que pode ser implementado na Madeira são de 25% do orçamento regional para o betão? Com tanto povo superior, ainda não perceberam que vivemos anos 70 e 80 em 2021? O teatro para ganhar alguma coisa serve o poder, não faz teatro. Assim que voltemos ao normal não há dúvidas que vai aumentar a emigração.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 1 de Fevereiro de 2021 23:27
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