H oje houve um texto de Rafaela Fernandes no DN que mais valia ter optado, como das outras vezes, em não dizer absolutamente nada de valor para a sociedade, atendendo ao seu cargo, fixando-se nas chalaças que ocupam espaço, dão-lhe presença mas nada acrescentam.
Rafaela Fernandes tem a particularidade de desaparecer do mapa nos momentos quentes e de exigência contudo, aparece como abutre para a carne morta. O seu texto deste domingo foi de mau gosto e arranca logo com a descrição perfeita do PSD actual na primeira linha, depois generaliza os erros do seu próprio partido:
O circo com palhaços, leões, acrobatas, mágicos, malabaristas e outras animações ficaram fora das últimas festividades. Os reais palhaços não tiveram o palco do circo. Entretanto, passeiam palhacinhos pelo perímetro, ainda convencidos que a pandemia é uma brincadeira do chinês e que “a malta” que “se anda a esfolar” desde março nos hospitais e centros de saúde, estão em modo avião (descanso). Por falar em chinês, veio-me à memória a alegada tortura do chinês. São realmente tempos da tortura do chinês. Não há estado de emergência, nem regras de confinamento e distanciamento que valham, se alguns mantiverem comportamentos irresponsáveis.
O PSD ensaia deitar culpa aos madeirenses pela sua governação, exemplo e resultados com o Covid-19, Albuquerque está viciado em deitar culpas mas nem percebe que está a pisar o risco de quem lhe pode tirar o tapete dos votos. Depois seguem-se os bajuladores por eco, onde se insere Rafaela Fernandes. É preciso não esquecer dos exemplos que o próprio governo dá ao não cumprir as regras que cria e as excepções que cria aos amigos. Quem faz figura de palhaço?! Porquê o cinismo da generalização sem tocar na passagem de ano no Savoy ou no almoço do governo no mercado? Bater no ceguinho ... De onde provém o desrespeito e a imitação de uma parte da população menos consciente? O povo não teve circo, pobre povo, nem essa distracção, mas as elites tiveram as suas festas pela calada em lugares bem menos espaçosos do que um circo.
Rafaela Fernandes ganha bem para fazer o quê? Para redundância de tachos? Na saúde cria-se tachos? Vamos falar do seu secretário e da nova técnica especialista que se emprega para ser candidata por Santo António? Política na Saúde com tantas falhas e faltas? Rafaela Fernandes atacou mas onde reside os fundamentos da sua moralidade ou contribuição para a prevenção à Covid? Não houve palhaços de verdade! Houve as palhaçadas do governo e ela agora também ... palhaça. Fala no sacrifício dos profissionais de Saúde (respeitável) e da irresponsabilidade das pessoas, que lata! Ninguém tem um espelhinho no seu partido ou sabem que são todos feios e parte-se?
Referir-se ao "chinês" é ser xenófoba ou racista, sintoma de Povo Superior com muitos apartheids no currículo, um vírus regional e não estrangeiro, vestígio das teorias de Jardim quando agora toca aos outros nos fechar as portas por alto risco!? O chinês trouxe azar a Jardim ao ponto de engolir um sapo quando o CEMA foi-lhes alugado e acabou a sala própria para discursos desviantes como o de Rafaela Fernandes. O Chinês equipara-se ao "cumprimos" da Renovação, o que "cumpriu" Rafaela Fernandes, atacar como todo o PSD para desviar as atenções que lhe devem recair por estar a falhar?
Cuspir para o ar propaga Covid-19, quando tentar generalizar ou culpar comece pela casa social democrata. Fora casos particulares, os madeirenses na generalidade têm cumprido, o PSD não, mas fica-lhes mais agradável atacar a arraia miúda do que atacar o Savoy, o Lobo Marinho ou os almoços do GR. O Natal até teve circo mas do seu partido e isso não interessa revelar. O humor foi negro como o melro.
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