Cúmplice à parte ...

 

Q uem acompanha a realidade regional se calhar chega a conclusão que uma boa parte dos madeirenses não deseja mal à sua terra mas quer se livrar do sistema e este, confunde-se com a Madeira, tal como o PSD se confunde com o governo ou os meios públicos ao serviço da actividade partidária vão pagando técnicos especialistas para andarem a fazer campanha. Ambientam-se e perdem a noção das coisas. Um ataque a alguém ou empresa do regime, para eles, parece um sentimento mau, então agora que já deixou de haver o "eles roubam mas fazem" ...

Toda a palavra de mudança dos lesados, para chegarmos ao bem estar para todos, é descrito como inveja. Os cúmplices enquanto usufruem têm um silêncio sepulcral e não pensam nos demais, apesar disso, reclamam apoios quando estão mal.

Um recado aos funcionários do CINM, enquanto viam os branqueamento de capitais, evasão fiscal e concessão por ajuste directo, ninguém abria a boca, usufruíam do sucesso como cúmplices, agora é um ai Jesus. Pensem só porque têm, os que realmente são empregados do CINM, vencimentos acima da média. É reconhecimento pelo trabalho ou compensação pelo silêncio? É as duas coisas e agora, ao defenderem o posto de trabalho, defendem os prevaricadores que trouxeram mau nome ao CINM. Vocês ficam mal e prevaricadores saem-se sempre bem. Os abusadores sabem bem usar os dependentes a defendê-los! O CINM é a versão rica da caridadezinha. Uns zelam por bons vencimentos, outros por caridade na pobreza.

Há muita coisa a mudar na Madeira, sobretudo esta atitude de ser cúmplice e ter boa vida e se lamentar depois. O CINM serve para lembrar que a história não tem impérios eternos e convém aderir a linha mestra que o tempo nos mostra. Ele pode não ser justo com cada um na sua vida contudo, para a história da humanidade encontra sempre tempo para resolver. Um meteorito matou os dinossauros e divergiu a evolução do planeta, ninguém sabe se para melhor ou pior mas, voltamos a ter dinossauros ... Querem ver que vem mais um meteorito?! Nas épocas de guerra e crises dão-se grandes transformações, há mais coragem. Nota-se que o povo começa a falar!

O cúmplice também tem pena.


Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 9 de Janeiro de 2021 11:34
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