Pestana: afinal o CINM foi para ajudar a cobrir dívidas?

 

A inda deu para esticar até aos 7,3 milhões para o Governo Regional reaver aquilo que tinha oferecido por ajuste directo, que era ganhar dinheiro sem fazer nenhum e dar uma migalha anualmente ao erário público, quando poderia ser uma excelente fonte de receita e nos diminuir os impostos, como o IRS, em dobro dos Açores. Dois milhões e tal pelos bens parece-me justo pelos "bens" móveis e imóveis, o resto é abuso. Quando dizem que vão reduzir um "poucaxinho" os impostos dos contribuintes particulares ainda é um insulto, se atendermos ao descalabro que provocam aos orçamentos familiares. Trabalhamos para pagar dívidas e o enriquecimento de lóbis.

Deparei com esta notícia que por cá não se vê, naturalmente pelo proteccionismo e pactos de não agressão entre lóbis do regime e a comunicação social, é assim tipo pandemia, cada vez pior mas controlada. Prova que toda esta gente sem o erário público são flopes, empresários e políticos não conseguem governar a sua vida, mas vêm para a política se encher tornando o orçamento regional e o dinheiro público cúmplice dos seus desmandos. A história do BANIF replica-se diariamente.

Em causa está um rácio de endividamento que o Pestana afirma não conseguir cumprir em 2020, e não deverá cumprir em 2021, devido à pandemia, que se não for aprovada obriga o grupo a desembolsar já todo o dinheiro.

Há gente que fala como o Pedro Calado com as contas públicas, muitos se não honrarem compromisso com um empréstimo não têm outro. Mas empréstimo para pagar empréstimo vê-se todos os dias. Quem negoceia vai sempre para pior mas, como temos gente muito dotada para narrativas será um sucesso:

Questionado pelo ECO sobre a possibilidade de ser pedido um novo empréstimo para liquidar este, o CEO não a descarta. “Podemos vir a fazê-lo, temos essa possibilidade. Aliás, as instituições financeiras têm vindo a dizer que se for necessário algum apoio estão disponíveis. Até porque temos muitos ativos que não estão hipotecados e isso poderia ser feito através de uma hipoteca”.

Os empresários"comuns" devem começar a exigir subsídios a fundo perdido e arrasar de vez os anúncios de "apoios" que não passam a linhas de crédito. É uma vergonha todas estas tribos de lóbis, com subsídios, ajustes diretos e proteccionismo ... ainda assim ... é isto.

A Quinta das Rosas não pode ser entregue como dação? Eram menos esses espinhos ...

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 9 de Janeiro de 2021 06:36
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