N a minha área profissional lido todos os dias com uma argumentação da marca (fraldas e pensos) que servem integralmente à Madeira. Não estou no gozo apesar de existir uma anedota que relaciona fraldas e políticos! Ora vejam o que dizem a determinada altura sobre fraldas:
Ao transformarem-se em pessoas autónomas, a independência dos adolescentes permite-lhes mudar em quatro aspetos principais:
- Tornam-se menos dependentes da aprovação dos outros.
- São mais capazes de funcionar sozinhos.
- São cada vez mais capazes de começar a fazer planos e de resolver os conflitos.
- Têm maior capacidade de manter um equilíbrio entre as suas necessidades e as necessidades dos outros.
Concluindo, ser independente não se resume a fazermos “o que nos apetece”. Ser independentes, permite-nos ser autónomos, pelo que seremos respeitados pelos nossos critérios e decisões. (link)
Vamos a outro pormenor, também de 30% de dívida que até arrepia pelas semelhanças:
A Zâmbia está cada vez mais chinesa. Muitos africanos se assustam com a crescente presença dos chineses. Na Zâmbia, a estreita parceria comercial começa a incomodar. Até 30% dos 8,3 bilhões de euros da dívida externa do país têm origem em Pequim. (link)
A Zâmbia pode muito bem ser um case-study, não só pela dívida e a dependência mas também porque está a infiltrar funcionários nas estruturas governativas do país. Temos um sucedâneo na Madeira?
Onde quero chegar? Há muitas semelhanças com a Madeira. Se olharmos para a crise que nos atinge sabemos que toda esta acumulação de riqueza e de economia nos mesmos é grande para os daqui mas minúscula para fora. Arrepia-me os insultos que fazem à Europa por causa do CINM e os insultos à nossa República que detém 30% da nossa dívida. Temos sorte em estar nas mãos deles e não cumprirmos com a sina nos localizarmos na plataforma africana. Não estamos livres de ver as nossas estruturas todas compradas num ápice, imaginem a hotelaria toda comprada por chineses ou até os portos, a empresa de electricidade dada como garantia, etc. Estamos endividados como um país africano e os nossos credores ainda nos permitem insultar e mentir, que luxo. Se fossem outros, em vez de um bando de parasitas a enriquecer fazendo mais dívida à região aqui, teríamos uma intervenção dura a zelar pelos interesses dos credores ou comprariam tudo isto, acabando-se as cowboyadas políticas. Basta ver que o GR não tem soluções sem dinheiro e espera pela Bazuca europeia. Outros não têm essa sorte e é uma Bazuca Chinesa.
Incutem tanto ódio sobre o inimigo externo, o que seríamos sem eles, continente e a Europa? Nunca teria havido a folia das obras. Agora que a Madeira dá cobertura a branqueamentos das "Áfricas" atiram-se contra a fiscalização da Europa? Temos costela suicida africana. Sem dúvida, a alguns políticos enfiaria um piercing de osso de galinha no nariz.
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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 12 de Dezembro de 2020 12:08
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