A permanente suspeição sobre as obras do hospital

 


T emos todos nós racionais e apartidários que a fortuna da construção do hospital, que é necessário mas quer terá esta mesma gestão louca com a política metida, terá como sempre despesismo para não chamar grande gamanço. Já se vê em pequenos pormenores.

O Governo da República não é santo mas anda a topar há muito o que estas governações do PSD são quando se vêem com dinheiro. Estes exemplos resultam em falta de aval para mais endividamentos e contas apertadas (como foi o debate durante meses por causa do hospital). A falta de credibilidade do GR é o seu pior inimigo, sobretudo porque está sempre em gritaria por dinheiro quando já gastou o que havia das gerações futuras. O problema é que a gestão do dinheiro da União Europeia para recuperar a economia da pandemia do Covid-19 será administrada por cada estado membro mas, com fiscalização apertada da Europa. Reparem que haverá site para o contribuinte denunciar o que ver de errado na aplicação dos dinheiros. Temos que nos dar bem com todos e não levantar mais suspeições. É preciso transparência meus senhores senão ainda nos cortam o fundo de recuperação e a população não aguenta.

O Diário de Notícias traz hoje um desses indicadores preocupantes, o GR recusou uma proposta de uma entidade nacional habituada a coordenar obras em hospitais públicos, uma excelente forma de ficarmos plenamente integrados. Um GR que tanto briga por ser marginalizado é afinal aquele que se põe de parte, com certeza para não ser fiscalizado por Lisboa.

A entidade em causa é o SUCH:

O SUCH – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos, tutelada pelos Ministérios da Saúde e das Finanças. A missão de serviço público, orientada para garantir a autossatisfação das necessidades dos seus associados, confere a esta associação o estatuto de pessoa coletiva de utilidade pública administrativa. O SUCH é a organização com maior capacidade de oferta integrada de serviços partilhados em saúde, capitalizando o conhecimento, as competências e a inegável experiência na prestação de serviços na área hospitalar há mais de 50 anos. Integra uma equipa especializada de mais de 3.500 colaboradores que, com o seu empenho e profissionalismo, fazem diariamente centenas de intervenções nas suas diferentes áreas de atuação ao serviço da Saúde, numa procura permanente da qualidade e eficiência.

Que intenções tem um Governo Regional que recusa um serviço melhor, mais barato e capaz de integrar a Saúde Regional em pleno na Saúde Nacional? Então não temos interesse, quando tantos doentes da Madeira são enviados para hospitais do continente, de harmonizar estruturas e procedimentos quando sabemos que a gestão regional está pelas horas da morte?

Os eleitores não elegem para isto meus senhores! O dinheiro não é vosso!

Nota: o Pedro Ramos está de parabéns e não tem que dar desculpas a ninguém. Só os adeptos do futebol não sabem o que estamos a viver? A situação é dinâmica e grave na Europa e no país, acreditam que a Madeira vai passar ao lado por muito longe que esteja? Faz impressão como para alguns o novo normal não é coisa séria. Atenção aos ouvidos de mercador para as Missas do Parto e Jantares de Natal.

É tudo.

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 30 de Outubro de 2020
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