11 de Setembro vs vandalismo e crime na Madeira

 


B om dia a todos os leitores do CM. Hoje passa mais um ano, e já lá vão 19, sobre o acto de terrorismo que levou à queda das torres gémeas em Nova Iorque. Naquela altura, a América ferida no orgulho, tal como em Pearl Harbour, percebeu que poderia ser atingida na sua própria casa com uma estratégia "rudimentar", o que colocava a nu de que a maior super-potência do mundo poderia ser atingida no coração.

Desde aquela data, os Estados Unidos marcaram o propósito de levar os cabecilhas à Justiça ou "caçá-los". Apanhados em falha e com o mal feito, os serviços de segurança interna, serviços secretos e militares identificaram e puseram mira na caça ao homem. O propósito da Justiça atravessou fronteiras e caçou ao fim de alguns anos os autores da planificação do 11 de Setembro.

O acto de terrorismo foi tal, que todos os métodos foram aceites na caça ao homem, Bin Laden. Os métodos não ofuscaram a busca da Justiça. Ao fim ao cabo, o que fica é o desejo de Justiça a qualquer custo, usando um ataque ardiloso do bem contra o mal pelos mesmos métodos, claro que em dimensões diferentes. Um matou Indiscriminadamente quase 3 milhares de pessoas, o outro foi cirúrgico sobre os autores da planificação do acto terrorista. Quem tem tamanha maldade não pode ser tratado como gente, é um psicopata. Reagir ao contrário é muitas vezes o erro que faz o mal vencer o bem, eles não se guiam por qualquer conduta de honra, usam a fraqueza do sistema e da boa formação de alguns para se safarem.

E agora o paralelismo. A Madeira garante impunidade aos mais fortes da sua sociedade e faz o caminho inverso do 11 de Setembro, protege os seus "terroristas". As dimensões são novamente diferentes mas, nos Estados Unidos avisou-se que a Justiça cumpre-se e quem prevaricar vai tê-la à perna durante o tempo que for preciso para se efectivar. Na Madeira, é quase certo de que qualquer figura importante, e sua descendência, pode ter má conduta, não respeitar ninguém e praticar vandalismo que será protegido e branqueado pelo poder, exercendo pressão sobre as autoridades para amedrontar ou desistirem, quaisquer que sejam e inclusive a Justiça. O poder político, financeiro ou de simples notoriedade abafa o objectivo da Justiça.

Com isto estamos a criar uma sociedade cada vez mais sem valores, sem mérito, sem decência e que não se dá ao respeito. É a lei do mais forte em ambiente descricionário de autoritarismo ou ditadura.

Estamos a incutir de que se souberes fazer as coisas ou seres de alguma forma importante ou com notoriedade, podes praticar crimes. Nada de novo para o grau de corrupção e compadrio que vai pela Madeira. Com o vandalismo deste Verão no Porto Santo tivemos uma visão directa sobre como se processam as coisas para proteger filhos de deuses menores e chegamos ao abjecto de um Director Regional de Educação não dar o exemplo. Ele, e os outros importantes com filhos a praticar vandalismo no Porto Santo, fizeram o Presidente da Câmara retirar a queixa. Em vez de serem exemplo e permitir que os filhos aprendam a estar em sociedade, consagraram a maldade e mostraram-nos de que fibra são.

Agora sim actuaram os pais dos filhos prevaricadores, agora sim têm culpa, agora sim deveriam se demitir (sobretudo o Director Regional de Educação) ou ser demitido, porque é um contra-senso o que se passou e passa com o cargo que ocupa!

Por outro lado, a Câmara do Porto Santo mostrou como se comporta quando, por desconhecimento, encara a mesma situação de vandalismo com gente "comum" ou com gente das elites: dois pesos e duas medidas. A Câmara do Porto Santo reagiu a quente julgando que o vandalismo era de "patas-rapadas" e, inesperadamente (com a reacção concretizada), foi surpreendida com os filhos do poder, que ficaria mal com estes porque, de alguma forma, pertencem à Máfia no Bom Sentido, que os seguram no tacho e que têm um código de impunidade assegurado.

Sou dos que viu um ganso pegado pelo pescoço, sem respeito pela vida, não sabemos do fim dele, mas o que sim sabemos é que à semente do mal foi permitido germinar numa altura em que o crime cresce na Madeira. Agora qualquer "pata-rapada" pode-se justificar.

O Presidente da Câmara e o partido que o segura mostraram em directo que não podem ser reeleitos no Porto Santo, a Máfia do Bom Sentido não tem idoneidade ou respeito. Quem faz destas faz outras!

Por fim, uma referência ao que se passa na esquadra do Porto Santo, outro lugar que precisa de ser metido na ordem. Precisamos de acreditar nalguma coisa e só conseguimos ter a certeza de que o crime e a maldade compensa e é abafado. A páginas tantas, somos nós que nos indignamos e escrevemos que estamos a cometer um crime de difamação ... quando tudo se passa à vista de todos! O sentimento de impunidade é grande e desmazelado, acreditam mesmo que nada lhes vai acontecer, são protegidos. E nós? Ficamos com medo que nos ataquem por não ter má conduta ou crimes?

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 11 de Setembro de 2020 05.45
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