"Payoff", o apoio superior ao Layoff.



Acima de Layoff está, só para alguns, o Payoff.


N o primeiro candidatas-te e logo se vê se és aprovado, se no meio de uma crise te socorres e tens grande probabilidade de não estar com tudo em ordem, é algo caricato que o maior provocador de instabilidade da economia real, por atrasos e preferências, te analise. No Layoff tudo se passa como se fosses a um concurso público (não viciado, ou se calhar também está), não foi concebido como uma ajuda nem prevê auxiliar toda a economia. Tudo, tendo presente a dualidade do Estado em como deixa escapar e até perdoar dívidas aos amigos. A Segurança Social que aprova é o principal caso da região. Continuamos no domínio do caricato.

O Layoff parece o procedimento inverso dos bancos, quando oferecerem empréstimos a quem já tem tem dinheiro de sobra porque seria um investimento seguro ... para o banco. Mas as semelhanças não se ficam por aqui quanto ao Layoff, tudo é muito parecido a versão do subsídio SOCIAL de mobilidade aérea para ricos onde, quem tem dinheiro, é que pode dar tudo à cabeça para depois ser ressarcido. Quando nem o cartão de crédito podes usar porque denota seres pobre ... onde já vi isto.

O Layoff concebido por tachistas, que nunca foram empresários nem arriscaram nada, é a prova cabal de que o estado tão célere, vingador e vigilante para arrecadar impostos, chega a uma altura chave e não sabe como a economia real funciona para salvá-la e, garantir a continuidade na arrecadação de impostos. O Estado deveria ser mais zeloso com os seus angariadores de IVA. Suspeitava-se, pela falta de acordos de encontros de conta, onde o Estado que deve e custa a cobrar salda o que tu deves e também te custa a pagar porque estás descapitalizado em altura de crise.

É por esta razão que nas crises alguns enriquecem mais quando, em circunstâncias normais, já são uns protegidos da política. Os chamados DDT esfregam as mãos e gostam de crises, é uma oportunidade de comprar ao desbarato e amordaçar a democracia, enquanto choram por apoios, e os governos aceleram em aniquilar o mercado com monopólios e privilégios. Nestes momentos, porque não se sabe ou não se quer salvar, surgem aqueles que vendem ao desbarato, não defendendo a dignidade de quem deve. Importa a fisco, segurança social, agentes de execução, etc, que se venda de qualquer forma para vir algum, e até aos bancos, porque depois o remanescente da dívida ficará sempre presente em quem deve com aquelas avaliações por baixo e taxas de juro. É uma garantia de renda sem fim, auxiliada pelas vendas de carteiras de crédito mal parado e auxílio estatal. Só a banca não pode cair, assim como o Estado mas também é assim que se mata e se expulsa do país os investidores. Aí, como que soasse a vingança, os abusadores do investidor ficam raivosos a atiram-se aos países que os acolhem.

Mas, pelo outro lado, para quem tem amigos no Governo Regional, porque os pôs lá a governar e porque, a qualquer momento, lhes coloca rédea curta por financiar a política, existe algo muito melhor, é o Payoff. Consiste no dinheiro pago a alguém ou empresa, especialmente para que não causem problemas ou para que façam o que tu queres. Basicamente, é uma forma do Governo se deixar em estado de graça para com aqueles que são importantes pilares do secreto e que influenciam a política e a democracia. A renda para alguns. E, para que muitos não se mexam na zona de conforto da sua cadeira no poder, diria como exemplo exterior, que bem poderia ser o caso do congressista que recebeu uma recompensa secreta de um traficante de armas, sabe-se lá para quê. Quanto mais "empregados" ...

Este Governo Regional, é muito solicito para alguns em circunstâncias excepcionais, que todos vivem, nem tenta negociações e o bom senso, até porque as outras partes também precisam de mais aprovações em obras no futuro numa perspectiva de crise. Curiosamente, é sempre com empresas de construção e aos milhões. Não se vê semelhante atitude com pequenas empresas quando o GR se atrasa nos pagamentos e, se o triste se queixar por juros de mora, ficará riscado, o que confere dois procedimentos distintos nesta coisa de lidar com o contribuinte que é fornecedor.

As obras hoje em dia são um colossal chulo do erário público, em concursos concertados, preços por baixo na adjudicação por causa do anúncio mas, com todas as adendas que permitem ir somando, deixando a factura final em dobro com mais uma compensação em cima, atendendo ao ... Payoff. É caso para dizer: - por favor falha! Revolve as entranhas de outros empresários sem privilégios.

Vamos vendo que os arrufos de Albuquerque, do quero, mando e posso, é um teatrinho infeliz para o povo embevecer com tamanho valentão mas, ao fim e ao cabo, estamos sempre a perder por ficar isolados e por pagar cada vez mais facturas exorbitantes, quando dizem que ele enriqueceu mas perguntamos como? ... atendendo a soma dos seus vencimentos enquanto Presidente pois entrou falido e desfez-se de tudo, ou não?

Foi tão só ... quase dois anos de ferry a preços antes da aflição eleitoral.


Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 10 de Agosto de 2020 09:24
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