Secretário da Educação: o poder de um autocrata



O s Governos são eleitos para contribuir para o bem estar de todos. O poder conferido não é propriedade de ninguém contra ninguém, é por 4 anos em favor de todos. Lamentavelmente, mais de 4 décadas de poder dos mesmos criaram uma sociedade à parte que se entende "Superior" e que dita as "regras sob o prisma partidário" acima das Leis e da Constituição. O juramento sobre as funções atribuídas afinal cingem-se à manutenção a todo custo e trapaça. A razão da força substituí a força da razão. A moderação, o bom senso e consciência colectiva desapareceram. A selecção natural foi primeiro neutralizada e agora já só dá um futuro só com os militantes de um partido. A consanguinidade no mundo natural costuma dar o fim do próprio grupo que a promove, acredito que este é mais um momento e um caso que lamentavelmente ocorre, para o poder mostrar como quem tem opinião diferente "morre" e é tratado abaixo de cão com todas as formas de mentira e dilação porque uns jogam confortáveis com o poder e o dinheiro e outros submetem-se às consequências da tirania. O regime ditatorial da Região, que não é Autónoma da Madeira, porque consumiram todos os recursos e ainda não chega para mudar de paradigma, está a somar mártires. Por cada um haverá mais ajustes de conta quando o poder cair, todas as ditaduras acabam mal.

Não foi Joaquim José Sousa que escreveu. Sou um cidadão farto de perseguições e leitor do Correio da Madeira. O simples facto desta publicação estar sob o número 204, prova que o PSD da Madeira tem muitos perfis para bajular o Governo, perseguir a opinião e insultar mas não tem um misero elemento que dê conta de informar para governar pela positiva. Sentem prazer em insultar e castigar quem tem outra opinião, odeiam quem é melhor, não resolvem por maldade, a mesma que receberão um dia de volta ...

Tenho nojo do PSD da Madeira que não o é, nem social democrata nem da Madeira e muito menos de Francisco Sá Carneiro, pertence simplesmente a um bando de pulhas mal formados que roubam à sombra do poder ... para si e contra o futuro de todos os madeirenses.

Entretanto, a Educação recebe mais uma autocrata, a Tomásia Alves, finalmente arranjaram um tachinho. Que grande infestação vai no PSD e no GR.




Vou copiar:


O utubro de 2018 - em sede de defesa de processo disciplinar pedi as ATAS dos Conselhos Executivo - Administrativo - Pedagógico e da Comunidade Educativa do mandato 2014/ 2017 - passaram 347 dias para me dizerem que as ATAS dos conselhos executivo e da Comunidade Educativa - Desapareceram;

FUI SUSPENSO sem direito a defesa

Desde que pedi que o Governo da Madeira informasse as autoridades do "desaparecimento" passaram 204 dias e não tive nenhuma resposta.

Anatomia duma perseguição ...

  • A 8 de setembro de 2017 o Sr. Secretário Regional de Educação da Madeira abriu-me um processo disciplinar;
  • a 25 de junho de 2018 venci as eleições para a direção da Escola do Curral das Freiras;
  • A 27 de junho de 2018 o Secretário Regional de Educação extinguiu a escola do Curral das Freiras;
  • Entre Outubro de 2018 e Dezembro de 2019 pedi as atas e outra documentação da escola para me poder defender das acusações,
  • 11 de Março de 2019 fui suspenso por 6 Meses - fora de prazo e sem direito a recurso hierárquico;
  • A 15 de março de 2019 pedi ao diretor da escola de Santo António e Curral das Freiras para começar a cumprir pena no final do segundo período (15 dias depois) o mesmo recusou por escrito com o argumento que a escola não precisava de mim - ainda que tenho chamado professores de outras escolas para cobrir o horário;
  • em maio de 2019 o tribunal Administrativo mandou-me regressar ao trabalho (presunção de inocência) mas o Secretário de Educação entendeu que eu era um perigo público e suspendeu-me novamente pois o meu contacto com alunos (que não tinha) podia ser nefasto para as crianças;
  • a 17 de dezembro de 2019, 370 dias depois das ter pedido, o governo da Madeira informou-me que - PERDEU - as ATAS que tinha da Escola do Curral das Freiras e como tal nem para recurso judicial as posso usar..

Factos:

  • as 12 acusações encaixam-se nas competências definidas no Regimento Interno do conselho Executivo (órgão colegial)
  • 2 dos membros foram absolvidos (uma delas foi testemunha prémio) - 11 das acusações estavam sob a sua responsabilidade;
  • Apenas eu fui condenado - 1 das acusações estava sob a minha responsabilidade directa..
  • A prova documental oficiais que apresentei não foi considerada válida;
  • O órgão era colegial (presidente e vice-presidentes (cada um - um voto) e não director e assessores;
  • As testemunhas que apresentei não foram consideradas credíveis (presidente do Conselho Pedagógico, do Conselho da Comunidade Educativa, Chefe de secretaria, Directora Pedagógica, 1 vice-presidente, ex. Director Regional de Inovação e Gestão);
  • 26 pessoas testemunharam no processo disciplinar

Destas:

  • 1 acusou-me (a testemunha prémio);
  • 12 inocentaram-me,
  • 3 testemunhas culparam outra pessoa (a testemunha prémio),
  • as restantes não sabiam ou não tinham idéia..

Mas ainda assim foi o testemunho de 1 pessoa (a testemunha prémio) que contra a prova documental me condenou

pessoa que mentiu com todos os dentes que tinha na boca - COMPROVADAMENTE - mas que disse o que o carrasco (a instrutora que não pertencia à IRE e era apenas uma professora requisitada para fazer o serviço específico);

Que diz o governo regional:

2-A atuação individual de trabalhador que é Presidente de um órgão colegial, em matéria que consubstancia a pratica de ilícito disciplinar, não se nos afigura passível de poder imputar a terceiros, ALHEIOS à pratica e autoria do ato, responsabilidade disciplinar decorrente dessa atuação, ainda que estes terceiros sejam elementos do mesmo órgão colegial 

e ...

Fui suspenso por 6 meses:

  • sem salário;
  • sem acesso aos documentos administrativos que me podiam inocentar - entretanto desaparecidas;
  • com uma instrutora que não era inspectora;
  • fora do prazo legal - reconhecidamente;
  • não me pude defender porque o Governo Regional da Madeira me retirou os mais elementares direitos - optar entre sustentar a minha família (mulher e dois filhos de 3 e 5 anos à data) ou pagar a advogados;
Isto não é justiça..

ESTAMOS NA FALÊNCIA MAS NÃO DESISTIMOS. Portugal não pode ser isto ...

O mundo negro dos burocratas invejosos:
https://www.publico.pt/2019/03/26/opiniao/editorial/mundo-negro-burocratas-invejosos-1866785

A vaidade do professor Joaquim Sousa:

Fronteiras XXI: De Que Escola Precisamos?
https://www.rtp.pt/play/p3189/e309132/fronteiras-xxi



Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 9 de Julho de 2020 11:28
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