Os cínicos e situacionistas que usam o Café Relógio



Q uando todos tinham medo de revelar a situação de um grupo de funcionários do Café Relógio, falo da comunicação social da Madeira, foram enviados para o Correio da Madeira (CM) de forma fundamentada os elementos comprovativos e um texto para ver se, sinceramente, usávamos a popularidade do CM para que alguém se sentisse "ameaçado" para se mexer. O desespero de cada mês sem dinheiro apesar de trabalhar faz perder o receio de represálias porque pior não ficam.

Um grupo de funcionários sentiram na pele durante vários meses, já ultrapassa mais de um ano, a marginalização que muitos dedicam a quem cai no infortúnio. A falta de sucesso na Madeira foi moldada pela ideia de que, se te corre mal a vida, é porque és tonto, devias te ter vendido ... Nunca é pelo clima de economia, serviços, oportunidades e regalias exclusivas para os elementos com cartão partidário. É que viver no caos e na incompetência que alguns tachistas criam mata.

Assim, esses mesmos funcionários, perante a impotência do sindicato no marasmo das instituições controladas por um GR, que só vêem política e não pessoas, família, pobreza, etc, passaram para a comunicação social sem sucesso, até que viram este site CM com uma função espacial, no contexto da Madeira. Foi vista a situação dos estivadores e outras, acharam que se poderiam valer a pena. E valeu, não lançando foguetes.

Hoje, o caso é publico e há perspectivas ou esperanças que algo seja feito, situação que só vamos acreditar e agradecer quando for efectivada porque de anúncios vive este Governo sem concretizarem. Para isso sim a comunicação social tem espaço, para facturar dossiers de mentiras igual ao de "imprensa".

Eu não me consigo conter, tenho que desabafar, um simples funcionário não tem o número de telefone certo para meter a cunha e ser atendido, tem que passar por um calvário, mais de um ano, com instituições que não funcionam e uma comunicação social que não atende. Os funcionários não são o senhor I** C****** que anda sempre nas "saias" da Assembleia e, mesmo assim, não tem a responsabilidade de resolver os seus assuntos. Parece que a ALR é só um lugar para ganhar dinheiro, fazer os frete dos pareceres do Conselho Económico e Social e esconder a realidade do Café Relógio ... pergunta-se, como é que aqueles pareceres podem ser verdade?

O senhor I** C******, agora com gabinete na Assembleia Legislativa Regional, com uma senhora por secretária e o irmão do Barreto que nunca lá põe os pés mas, ganha ordenado, não sente remorsos? Não sente injustiça pelo que tem de forma fácil, ao lado de um que ganha vencimento do erário público sem ir ao trabalho?! Paralelamente com a situação dos funcionários do Café Relógio que trabalham e não recebem. O senhor I** C****** percebe o que sentem os outros?

Depois surgem os situacionistas da Junta de Freguesia da Camacha, que não querem problemas apesar de eleitos para os resolver. Querem estar em graça, ser eleitos e manter o vencimento.  A função não é exercida para conservarem o emprego. Querem estar a bem com Deus e o Diabo. Escrevem um texto a indicar que a crise só começou com o Covid-19 para salvarem a pele da sua inacção quando, há mais de ano, que os funcionários do Café Relógio padecem.

O cinismo faz escola nesta terra. Mas quem fala da Junta, fala da comunicação social do regime que, tendo gente da Camacha, nunca se interessaram mas que agora, sem mais remédio, porque lançado para o conhecimento da sociedade, usam do mesmo cinismo da Junta. O GR nunca informou para informar ...







Ampliar os recortes.








Deixo um agradecimento a todos aqueles que ajudaram os funcionários do Café Relógio a serem ouvidos. Aguardemos por melhores dias. Por favor, se passarem pela Camacha, ajudem, façam um consumo, por pequeno que seja.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 6 de Junho de 2020 09:09
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