O jeito que o ferry dava



V ou ser mais um a falar do ferry, temos que dizer as coisas como elas são no momento ideal que ninguém tem dúvidas, vincar o interesse de uma ilha em não ficar refém de um só meio de transporte para passageiros ou cargas. O que poderia ser uma alternativa que conjugava os dois? O ferry.

Sou dos que pensam que nos próximos tempos viajar (avião) para além de um luxo (caro) trará receios e incomodidade na viagem. Num ferry é possível distanciamento social e regras naturalmente apertadas, penso que não haverá dúvidas qual é o que consegue ser mais eficaz a este respeito.

Quanto às cargas, desde que não haja obstáculos tontos, em mercado aberto, para proteger o monopolista, nem precisamos falar da eficácia e economia de um ferry. As más decisões em tempos comuns até podem ser disfarçadas e apaparicas pelos interesseiros no monopólio mas, em momentos de exigência fica claro os erros cometidos.

Nós não saímos do confinamento, andamos sempre confinados! Na ilha dos DDT e por um Governo que não governa para os madeirenses. A luta do ferry não deve esmorecer e deve aproveitar todos os momentos para provar a todos os detractores a nossa razão. O dinheiro pode não estar num orçamento para viabilizar o serviço mas pode estar noutro.

Há muita gente que fala na Madeira, dos madeirenses e porto-santenses cinicamente, não estimam ninguém a não ser os seus interesses pessoais. Deixemos de ouvir e passemos a agir sobre os factos.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 20 de Maio de 2020 09:03
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