Novas tendências sem ferry mata destino Madeira



G erir uma Região Autónoma, ilhas num imenso mar, pelos interesses monopolistas de alguns, está a desterrar a vida económica da Madeira. agora ainda mais! Se até ao momento era o custo de vida e os eventos a serem afectados por só existirem porta-contentores, a preço exorbitante (tipo tarifas aéreas) e numa solução antiquada, no caso "fretes" a preço de "Japão" quando só se pede de Lisboa ao Caniçal, agora chegou agora a vez do Turismo Madeirense provar o fel dessa verdadeira doença instalada nos portos da Madeira.

Então é assim! 

Um estudo do centro da Europa e que é do conhecimento do Turismo de Portugal, mostra as tendências de Verão para aqueles que não vão prescindir das suas férias e que, nos diversos países da zona, situa-se entre 30 a 40%, sobretudo nas faixas etárias mais novas. A procura vai recair em regiões alternativas e pouco conhecidas, alojamentos de pequenas dimensões fora das zonas populacionais, casas de férias ou segundas residências por períodos mais curtos, sendo que setembro e outubro passam a meses fortes.

O estudo observa o mercado a reagir, com ideias dos operadores turísticos e dos clientes. Há operadores com trajectos pensados para o uso de meio próprio, eu explico, o turista em vez de viajar confinado num transporte colectivo, seja avião, comboio ou autocarro, está a pensar usar o seu automóvel privado ou auto-caravana. Há um pormenor. Grécia e Portugal estão bem posicionados para serem dos países preferidos e, Portugal por estar mais próximo e mais cotado, está sempre no TOP 5 da maior parte dos países emissores de turismo do centro da Europa nesta tímida reacção.

Ora, gozando o país e a região de boa imagem em relação ao Covid-19, quem tende a levar a fatia de leão deste turismo resistente é o Algarve ou soluções mais recônditas de turismo local. Como o turista traz o seu transporte, por ali ficam, não há ferry para a Madeira, por isso esta não pode beneficiar desta nova tendência.

Vão arranjando certificados para os amiguinhos do poder ganharem dinheiro mas não arranjem meios de transporte para que o turismo possa chegar cá nas novas tendências, não vão vir a nado!

Houve ferry no Verão passado para ganhar eleições mas este ano já não existe (com o poder no papo) e mata-se o turismo. Agora vão para o pé dos agentes de turismo nas mais diversas áreas chorar lágrimas de crocodilo e mostrar solidariedade.

Pede-se a cabeça do Albuquerque, do Calado, do Secretário do Turismo, do Paulo Cafôfo e do Iglésias que andam amantizados com esse cancro regional dos portos.

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Sexta-feira, 8 de Maio 2020 19:27
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