Quando o diário não era do Sousa


Q uinta-feira, 5 de Julho do ano dos deuses de 2001, havia Deus no céu e Jardim na Madeira, o obreiro dos monopólios. Portanto, também havia o deus dos portos, que ainda não caiu porque isto não muda como no antigo Egipto e na antiga Grécia. Dia sombrio, neste canto do universo e no extinto idóneo Diário de Notícias do Blandy, perseguido pelo gangue de delinquentes do Governo que, por serem dinossauros, não deixam de ser delinquentes, com menos mobilidade é certo mas com mais maldade. Mas também sombrio pelo eclipse lunar parcial, os crentes dão simbolismos a isto.

Outro eclipse deu-se numa peça escrita pelo jornalista Emanuel Silva, entretanto despedido do Diário, entre tantos outros remunerados ou não, consoante a manga do vento se entesa. Que saudades temos do Diário de Notícias da Madeira de 2001 - antes de ter sido comprado por Luís Miguel Sousa, dono da OPM e agora do Diário - para tratar de assuntos que envolvem os portos. Bem disse Sérgio Marques, o Diário anda silenciado nestes assuntos que chegam ao bolso de empresários e cidadãos, mas entesa-se, tal como a manga do vento, defendendo uma imagem que perdeu.

Se a OPM não paga renda e tem essa benesse há 30 anos, porque razão não publicam as suas contas nas páginas do Diário? Ainda por cima ia de borla. O sigilo comercial é uma mama irrevogável. Só hoje decidi festejar a Liberdade de Imprensa. É quando o jornalista quiser ...

E agora pergunta-se, o que será das gerações vindouras, vão ver o histórico pelos jornais do Farinha e do Sousa? Que revisionismo dia-a-dia. Viva a Liberdade de Imprensa da Madeira! Aliás, Hurra! como na Rússia. Sem menosprezo, é melhor a Torre do Tombo cá do sítio começar a fazer o histórico do CM, para cobrir estes anos infelizes do jornalismo de cócoras na Madeira.

Publicação sugerida: Luís Miguel Sousa: - onde fui favorecido? Parque de contentores de segunda linha. 06-03-2023 (link)

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 10 de Maio de 2023
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