"Snifar" a linha antes do tempo, o segredo da toxicodependência sem concurso.


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S omos uma terra de má memória, e para piorar, também com cada vez menos meios de comunicação que comunguem com o jornalismo em toda a extensão do seu significado. Sendo assim, temos o terreno corrupto e perfeito para cultivar meia dúzia de ricos através do orçamento regional, tipo eucalipto: seca todo possível empreendimento ou concorrência ao redor, condenando o resto do povo que não tem filiação ao partido, e seus cúmplices à "escravidão de baixos salários" ou a emigrar. 

Obrigado a Al-Jo(i)-J(a), continuas a ser o padrinho da má administração e dos empresários contribuintes para a falência da RAM, da máfia no muito mau sentido, esse mérito a história dar-te-á. A máfia siciliana mata de vez, esta máfia à madeirense mata lenta e friamente qualquer indício de progresso fora do esquema, da concorrência sã e persegue aqueles que protestam.

Este golpe do Sou-sa/lteador não é novo. Em duas reportagens, com data 12 de Outubro de 2014, 10:50,  o tão odiado por mostrar evidências, o sempre recordado jornalista Tolentino Nóbrega, denunciava exatamente o mesmo esquema: Jardim favorece grupo madeirense em concessões do Estado. A concessão do governo regional ao Grupo Sousa, para exploração da linha marítima Funchal-Porto Santo, foi prorrogada antes de tempo e com alterações contratuais que favorecem o grupo que é conhecido como “dono da Madeira”. Este passou a beneficiar de isenção de rendas, taxas e IVA e a cobrar uma taxa aos passageiros que não constava das regras. Tudo sem concurso público. Nunca divulgado nem publicado no Jornal Oficial da Região, o contrato tem sido criticado pela oposição local, por alegadamente incluir cláusulas leoninas que beneficiariam um grupo económico já com o monopólio das operações portuárias no arquipélago. (link)  

A reestruturação dos portos não abrange a renegociação da concessão da linha. O Governo de Jardim nega favorecimento e elogia concessionário por resistir “sempre, e bem, às investidas de velhos do Restelo e dos invejosos”. A auditoria do Tribunal de Contas ficou surpreendida porque único operador dos portos da região, o Grupo Sousa, não paga quaisquer rendas pela utilização das infraestruturas. O PÚBLICO teve acesso ao caderno de encargos e ao contrato de concessão, que também não foi submetido à fiscalização prévia do Tribunal de Contas, e verificou que o clausulado que o caderno de encargos inicial fez excluir outros... O Governo de Jardim nega favorecimento e elogia concessionário por resistir “sempre, e bem, às investidas de velhos do Restelo e dos invejosos”. Auditoria do Tribunal de Contas surpreendida porque único operador dos portos da região, o grupo Sousa, não paga quaisquer rendas pela utilização das infra-estruturas. 

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Agora, 2 anos antes de vencer a concessão, novamente o mesmo esquema de prorrogar a exploração da linha com tontas migalhas para os porto-santenses e nada de ferry durante o tempo que ele quiser, pela meia, 45 dias. Que casualidade, os únicos dois presidentes do Governo Regional terem agido da mesma maneira. Com esta evidência ninguém pode duvidar que o Sou-sa/lteador tem poder sobre as decisões dos governantes. Isto tem de mudar.

Ahh, se ganhassem as eleições, qualquer outro partido pequenino com maioria, inesperadamente, que não estivesse alinhado com estes sanguessugas, aí sim se abriria a Caixa de Pandora e todas as corruptelas não teriam onde se resguardar. Talvez aí sim o Ministério Público, o Tribunal de Contas e outras instituições fiscalizadoras tivessem acesso a documentos que confirmariam as falcatruas contra o povo madeirense.

É preciso uma Oficina Anticorrupção como a da União Europeia, que trabalhe a sério e não se deixe influenciar nem comprar. É para isto que se quer a Autonomia? Basta desta nojenta corrupção e de esquemas que mantém a Madeira na miséria envergonhada, disfarçada de sucesso e no último patamar de desenvolvimento.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 26 de Dezembro de 2022
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