Abordagem Corsária ao Navio do Almirante Reis



A outra Direcção não foi derrotada por maus resultados?
Já se esqueceram? Roma e Pavia não se fizeram num dia.

D epois de uma semana de ameaças, eis que o famigerado movimento de Benfiquistas cumpriu o prometido, deu entrada no Club Sport Marítimo um pedido para a realização de uma Assembleia Geral para destituição da direção, baseado nos maus resultados do futebol esta época.

Nunca pensei que isto pudesse vir a passar da ameaça à realidade, nem tanto pelos 3 estarolas, mas mais pelo Miguel Caires, este jovem é herdeiro de uma das empresas mais bem-sucedidas do país, com uma família de pessoas de grande valor empresarial e social, inclusive são parceiros e colaboradores do CSM e de outros clubes regionais e nacionais, dinamizadores do desporto em especial do rali, verem-se envolvidos num absurdo deste tamanho com pessoas de carater duvidoso.

É verdade que o Marítimo e o seu futebol profissional estão a passar por uma fase difícil e toda a família verde rubra está triste e indignada, no entanto, é com união, reflexão e reestruturação que se deve encarar os momentos menos bons e, mais do que nunca, contar com a ajuda de todos, com ideias novas, com sugestões, com planificação e coesão.

Ficou bem clara a intenção deste movimento, que de salvação nada tem, é apenas uma “REVENGE” por desentendimentos pessoais, conflitos de interesses corporativos e subjetivos de renegados e ressabiados, movidos a toque de motivações fúteis e vis que em nada servem o Marítimo e que nada resolverão neste momento.

Como adepto fervoroso de ralis e moderado de futebol, sinto-me triste e frustrado por ver o Miguel Caires e a empresa dele envolvidos nesta abordagem pirata que está a ser feita ao “Navio MARITIMISTA”, é um golpe corsário de um bando de energúmenos que nem tem o alcance de perceber que é uma intenção pedida sem qualquer legitimidade feita a uma entidade que nem tem competência para responder ou ser responsabilizada pela motivação apresentada.

Mas o hábito faz o monge e, afinal, quem vê caras não vê corações e concluo com muita tristeza que o Miguel Caires é mais um desses corsários regionais que se vende a qualquer interesse sem escrúpulos, quando na verdade, na condição de patrocinador e pessoa com responsabilidades empresariais, sociais e desportivas poderia facilmente ser uma parte da solução, em vez de tentar ser o causador de problemas ainda maiores associado a um bando de incompetentes.

Valha-nos o facto da justificação por trás deste movimento ser totalmente ilegítima e que certamente merecerá um redondo “NÃO” das instancias Maritimistas, que, deve acima de tudo devem canalizar todas as suas “forças” para arranjar soluções para o problema que se adensa.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 29 de Setembro de 2022
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