Dia a Dia a imagem do nosso jornalismo afunda.


O ntem, quando muitos de nós lemos no CM a vitória do Eduardo Welsh e do Gil Canha (link), apontamos para o dia de hoje para perceber o estado da nossa comunicação social. E, com tempo suficiente para escrever uma miserável notícia de um oitavo de página, nem a RTP-M ontem, nem JM e DN hoje, fizeram qualquer referência ao facto de Welsh e Canha terem ganho a causa do Garajau no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Se falhei alguma página perdoem-me mas não creio. Honra seja feita ao Funchal Notícias que teve essa coragem ao início da noite de ontem (link), de "empurrão" ou não, cumpriu. O que um monopolista que destrói o poder de compra dos madeirenses e do jornalismo faz.

Eu imagino o stress, o conflito, as forças antagónicas que estão a destruir a imagem do jornalismo dentro das redações, ninguém se vai salvar porque é imperioso cuidar do ganha pão. Por essa razão, quando os jornalistas e os políticos se arrebitarem com a informação oficial, contra as redes sociais, deverão saber que todos os que estão despertos sabem com o que contam de um lado e de outro. As redes sociais são livres, a comunicação social da Madeira não.

Hoje cimentou-se a imagem da Madeira completamente absorvida nas condições de uma ditadura e de controlo da informação. Ninguém dos poderosos, que nos destroem, pode perder a cara nesta ilha de fantasia que maltrata a verdade. Na Política, na Justiça e no Jornalismo algo de muito errado se passa, ontem e hoje são dias de provas.

Um brinde às redes sociais, o jornalismo está dedicado às banalidades, um arraial todos os dias para manter o povo dormente. Que notícias nos chegam? Seremos russos sem saber?

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 31 de Agosto de 2022
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