Sondagens por encomenda


Ao que parece, as sondagens atuais
nem adivinham nem encaminham votos.

e isto fosse um episódio de Star Trek, enviar uma sonda significaria enviar um engenho para explorar o desconhecido no espaço-tempo, para que os exploradores estejam prevenidos de algum inconveniente ou desconhecido. Na maior parte das vezes, enviar uma sonda significa perdê-la.

Vem isto a propósito das inúmeras "sondagens", sob os mais diversos nomes técnicos, que vemos por altura das campanhas eleitorais, cada vez mais. Não só se vulgarizaram pela profusão de resultados como pela perda de crédito. Parecem fábricas de Fake News para que o eleitor decida o voto numa realidade virtual. Em abono da verdade, algumas empresas de sondagens não têm culpa dos resultados fora da realidade, depende dos orçamentos de quem manda executar. É sonho de cada um gastar 1000 a 3000€ mas obter o resultado do trabalho cobrado entre 30.000 a 60.000€, senão mais. Temos as sondagens dos tesos ou dos forretas, qualquer coisa que encha páginas, provoque discussão, ocupe o tempo. Notícia é hoje em dia um entretenimento, pelo menos na Madeira. Já viram as horas de trabalho que a sondagem-ficção provoca? Mas também temos outras sondagens.

Quase aposto que as sondagens mais fidedignas não vêem luz do dia e estão nalguns partidos. As Legislativas Nacionais foram um rotundo fracasso das sondagens, todos aguardavam eleições disputadas e sai um maioria absoluta, que desvio, e não armem argumentos porque fazem sondagens à medida. Por isso, julgo que de ora avante as sondagens podem despertar curiosidade mas não fazem fé, o eleitor faz o que lhe apetece.

Uma coisa é uma encomenda de sondagem, outra é uma sondagem por encomenda e no que concerne aos jornais da Região ambos fazem Dupond et Dunpont, coordenam estratégias, é curioso que o DN antes do proprietário Sousa e Avelino acertava praticamente sempre, com intervalos de erro curtos, mas depois nunca mais foi o mesmo e agora, talvez pela despesa errante já nem fazem. Coincidências. Mas pelo outro lado existe o sempre afoito atrevido, em formato de trabalho sem idoneidade e muito menos depósito para que a sondagem seja oficializada. A sondagem é a pérfida intenção de plantar reações no eleitor, em várias frentes de engano, assim se constrói a vitória eleitoral que segura o império do betão.

Acho que não é o dia de reflexão que faz decidir mas o habitáculo do voto, tira-se a média final simplista e isso é com os botões de cada um, isto nos indecisos. Que todos façam ouvidos de mercador e pensem por si, não liguem às sondagens por encomenda.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2022
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