N o mundo dos bombeiros muito se tem visto e assistido nos últimos tempos. Com a chegada do Fingido Messias em 2017, os bombeiros tiveram uma nova era. Não diria que seria injusto, porque esses homens e mulheres merecem o respeito de todos nós, principalmente aqueles que trabalham, aqueles que disponibilizam o seu tempo e a sua vida em prol dos outros, aqueles em que o único sentido da sua entrega é a de ajudar o próximo, de forma voluntária e sem outras intenções ou propósitos. Até aqui penso que estamos todos de acordo.
O Fingido Messias populista que é, precisava de ter tudo e todos do seu lado, passando assim à incursão, iniciando a conversão dos seus apóstolos e discípulos. Os bombeiros passaram a ter os melhores equipamentos, os melhores veículos, tudo e mais alguma coisa. Os apóstolos, “inteligentes”, logo se aperceberam que tinham que aproveitar a benevolência do Fingido Messias. Foi então que, um grupo restrito de apóstolos, apresentado como Federação de Bombeiros, iniciou o saque à Proteção Civil, à Secretaria, ao próprio Governo, a todos nós contribuintes. Formado por representantes associativos e corporativos, destacam-se uns mais do que outros.
De Santana, erguer-se o apóstolo com propósitos políticos, vendo nos bombeiros uma catapulta para alcançar outros patamares. Professor de profissão, almeja a vida política, porém, não sendo um apóstolo consensual entre a sua população, dececionou o seu partido nas últimas autárquicas. No entanto, mantém ainda, alguns créditos (não se percebe como) e, é essa ligação que o leva a ter privilégios de audição e de discussão de assuntos no seio dos bombeiros diretamente com governo. Limitado, no que diz respeito ao mundo dos bombeiros, adotou como seus ajudantes os apóstolos: o vicentino, o visconde, o feiticeiro e o camuflado.
Bem pior do que acontecera há 2000 anos atrás, em vez de um Judas, havia no seio dos bombeiros cinco. Começaram as promessas, as revindicações, as ameaças, alegadamente tudo para o bem dos bombeiros. Só que os bombeiros foram apenas um pretexto para estes senhores alcançarem os seus objetivos e propósitos. Com a conivência do Fingido Messias, estes apóstolos passaram a ter uma vida de sonho, não lhes faltava nada. Camuflou-se outras ocupações para poderem ganhar mais uns trocos, almoços e jantares bem regados, pagos pela federação, dias e dias de ausências nos quarteis devido às importantes reuniões federativas, deixando os seus homens sem Comando, no entanto, esses dias seriam pagos pelas entidades patronais. Enfim, tudo para o bem dos bombeiros. Os cinco Judas, gozavam da afeição do Fingindo Messias, tornando-os cada vez mais fortes, mais ambiciosos, mais gananciosos, mais insaciáveis.
O Fingido Messias, deu por si e já não mandava nada nos bombeiros, nem na sua basílica. Para ele, fingido, era mais fácil, assim a culpa era dos apóstolos e dos discípulos. Por esta razão, logo que o Fingido Messias se apercebeu de toda a envolvência de porcaria que tinha feito juntamente com os seus apóstolos, abalou para o calvário (longe daqui) e parece que não volta (só se for para responder pela porcaria). A verdade é que os apóstolos continuam a dispor do poder e continuam com a conversão.
Senhores bombeiros, corram com essa gente. Os bombeiros só terão paz quando essa escumalha sumir. Aproveitam-se dos bombeiros para os seus próprios propósitos e enriquecimento. Como bons apóstolos, aprenderam a transformar a água em vinho e a multiplicar o pão na casa deles.
Algumas curiosidades da benfeitoria dos Apóstolos aos bombeiros:
Apóstolo Judas Iscariotes de Santana, amigo da sua família, vai manobrando tudo e todos para que os seus fiquem cada vez melhor. Há afilhados, sobrinhos, periquitas e lobos para sustentar.
Apóstolo Judas Vicentino, este já há muito que não tem vergonha na cara. Não se percebe como é que uma pessoa tão mal formada continua à frente dos destinos de uma entidade que se diz humanitária, já que de humano tem muito pouco. Que digam os bombeiros.
Apóstolo Judas Visconde, escorraçou com o seu antigo comandante para tomar o poder e levar as suas ideias avante. Depois da tomada de poder com os seus comparsas, tornou-se intelectual, rico e importante. Tentando também a via política, caso as coisas dêem para o torto.
Apóstolo Judas Feiticeiro, o feiticeiro obviamente é da calheta. E é feiticeiro porque está em todo o lado, mas não dá a cara. Se der certo ele aparece, se der errado ele nem sabia. Faz parte do grupo restrito às escondidas, decerto com medo do seu superior hierárquico que o põe na linha se souber que mijou fora do penico.
Apóstolo Judas o Camuflado, camuflado numa coisa e é mais do que uma. Não se sabe se desempenha um novo cargo ou ainda o antigo, ou os dois. A verdade é que parece que mantém o ordenado chorudo que detinha no passado. Deve ser o único no país a ser remunerado pelas funções que desempenha, e não é pouco.
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