Caminho das Ginjas “novo” projeto, pormenores graves.

 

Uma estrada que já existe há anos e encontra-se neste
estado (carqueja e giesta) como podemos esperar
que seja diferente no caminho das Ginjas?

Gostei do texto “rir um dia depois” (link), mas eu faço parte daqueles que gosta de ler e não se importa de ler este “quilo” de estudo para dar VOZ a uma Floresta Milenar, que tanto nos dá...

Pag. 36:
“A obra contribui ainda ao nível da melhoria do acesso rodoviário ao Parque Florestal da Madeira, facilitando ações reflorestação”

Fotos tiradas dia 1/12/21



É esta a reflorestação que este GR “consegue fazer”? 23 mil arvores plantadas em 2019 e nem 1% sobreviveu (e tenho registo de todas feitas até á data), o verde que se vê é só carqueja em força.

    

Traçado em Planta Pag. 42, aqui temos mais uma grave situação, falta de estudo e conhecimento, a Madeira é constituída por 4 andares fito climáticos, sendo o Urzal de altitude (igualmente ameaçado) entre os 1200m – 1800m,  tão importante quanto a Zona de Floresta Laurissilva entre os 800m – 1200m, sendo o Urzal de montanha extremamente importante na captação de água através da precipitação oculta, juntamente com a Laurissilva, sendo também grave asfaltar a área superior do traçado proposto.

Pag. 44:
“Obras de arte especiais - Serão construídos pontões sobre as linhas de água atravessadas pela via, de forma a criar a plataforma do caminho florestas nessas zonas.”

Que obras de arte serão estas?

Desmatagem e escavação Pag. 55:

Reparem só na quantidade de desmatação e escavação. Agora imaginem a obra concluída, destruir para “proteger”?

Outras publicações anteriores:

Continuarei a publicar pormenores do Estudo de Impacto Ambiental das Ginjas.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 02 de Dezembro de 2021
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