As internas do desencanto

 

Vão umas guerras e demissões sintomáticas
nos partidos de direita. Estão a desgraçar
os melhores candidatos e ambiente.

A s internas nos partidos mostram bem a classe e a democracia a que estão acostumados. Também mostra os ditadores e a moderação, o histerismo de chegar ao tacho fácil, os papagaios que sabem a teoria toda mas não a praticam. Os "vadios" e ébrios que para garantir o ganha-pão lutam como leões. Falo evidentemente de CDS e PSD. O impressionante é que dizem ter uma estratégia para o país mas precisam de tempo para ir a eleições, fevereiro. Felizmente, parece ser 16 de janeiro a data mais consensual, no interesse do país.

É nestes momentos de acelerar o passo, de dar cotoveladas e de passar rasteiras que vemos os tais "sonsos" que facilitam a vida dos que gostam em vez de exercer imparcialmente. Há sem dúvida momentos em que a oportunidade tem mais valor do que os votos, ou melhor, sem teres a oportunidade não chegas aos votos.

Os oportunistas exercem moralismos e os que "partiram pedra" fixam-se. Independentemente dos desfechos nas contendas internas dos partidos de direita, mesmo que fiquem sanados os arrufos públicos até às eleições, não chegarão unidos e, assim como o orçamento não passou por culpa da esquerda, provavelmente Costa não terá a Direita que se esperava ao fim de tanto tempo. Não é uma questão de organização e quadros, é uma questão de gula e mau carácter.

À parte disto, continuamos a confirmar a imposição de "falsas democracias" com o poder político subordinado à economia, apontando como "maior fonte de esperança no futuro". Cada vez, a ligação ao dinheiro público parece a receita mais certa num mundo globalizado, desafiante e cheio de riscos. Há candidaturas movidas por fortes interesses, basta ver os meios que disponibilizam a uma candidato.

Temos uma maioria social descontente com as atuais decisões políticas que não se traduzem numa mudança de direção política e é por isso que depois, cegos por vontade de represália votam em populistas que os enganam. A democracia tem os seus desafios e pode ser sequestrada, é só olhar para a Madeira.

Não há nenhum sistema que possa penalizar imediatamente os partidos que submetem a sufrágio programas eleitorais (às vezes nem isso) e que trocam logo depois de chegar ao poder... pelos verdadeiros acordos nas costas do eleitorado, com aqueles que financiam partidos e depois lhes vão pedir favores.

O que se passa com o PSD, CDS e Chega, que propõem um governo da vontade popular, é claramente uma aliança com o poder económico e que provoca o descrédito e afastamento das populações do voto.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 30 de Outubro de 2021
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