A dívida mata. O modelo mata. O sectarismo mata ... a população desaparece.


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A pesar da chegada volumosa de luso-descendentes da Venezuela a Madeira, que atenuaram a catástrofe demográfica da Região, é líquido que a Madeira para fixar população, jovens ou não e fazer nascer não é a escolha certa para apostar. Tem piada se querer atrair pessoas com Vistos Gold, renega-se o futuro aos madeirenses e convida-se estrangeiros, isto até parece o problema do PSD-M transportado para a demografia, afastam-se militantes sérios e decentes, acolhe-se abana cabeças e aliam-se a CDS's e Chegas de qualidade inferior. O modelo e a praxis estão ERRADAS.

Conclui-se, pela experiência dos residentes, que os rendimentos não alcançam para dar confiança à procriação, quer pelo emprego precário que inviabiliza compromissos bancários para constituição de família, quer pelo próprio receio de trazer pessoas ao mundo, sem saber se poderão corresponder com as responsabilidade inerentes até a maioridade. A par da situação, existirá egoísmo? Ou seja pessoas que se mantém solteiras por opção para "gozar a vida"? Pode ser uma consideração leviana mas fica o apontamento. Acredita-se muito mais que a Madeira não tem respostas para a ambição e formação dos madeirenses, estes querem muito mais do que ser empregados da construção, viver a década de 80 do século passado ou ver as suas capacidades ultrapassadas por esquemas mafiosos.

Por outro lado, cada experiência é uma caso, se os que vivem/viviam na Madeira ambicionavam algo mais pelos padrões europeus, os que chegam numa Venezuela em caos, a tranquilidade basta por enquanto mas, com certeza também vão ambicionar mais, até por outro estilo de vida, ao nível dos rendimentos e oportunidades que tinham na Venezuela. Porque Espanha é mais atractiva por língua, mercado e equivalências, pelo menos aos mais novos.

Os Censos 2021 dão-nos a cara da Região por outro prisma, que não o bombardeio diário de notícias de consumo e contentamento das hostes políticas que, na prática, não criam condições de vida às populações. Os jornalistas, satisfeitos com as suas vidas, dão sequência com pouco contraditório. Os Censos 2021 são mais uma capa exterior da cebola que nos faz chorar, afinal é de âmbito regional o que se queixam diversos concelhos rurais: a não fixação das populações.

O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa (AML) foram as únicas regiões NUTS II que registaram um crescimento da população desde 2011, segundo os resultados preliminares dos Censos de 2021, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O director regional de Estatística, Paulo Vieira, revelou que os Censos 2021 mostram que ao nível do País a Madeira foi a segunda região com maior quebra populacional (-6,2%), sendo apenas suplantada pelo Alentejo (-6,9%). Algarve e área metropolitana de Lisboa foram as duas regiões que registaram aumentos (respectivamente 3,7 e 1,7%). Segundo os Censos, Portugal tem hoje 10.347.892 residentes, menos 214.286 do que em 2011, dos quais 4.917.794 homens (48%) e 5.430.098 mulheres (52%). (Notícia DN-M link)

Sermos comparados à realidade Alentejana, sem qualquer sentido pejorativo, é uma realidade que dá que pensar, sobretudo porque se assiste a uma explosão de investimentos com o Alqueva e a Madeira continua a marcar passo com o seu modelo que está à vista de todos ... não funciona. 

Voltamos a ter mais um indicador de que este modelo de Jardim está esgotado e que os governantes e partidos vivem para se governar e não para governar a Madeira e criar oportunidades de vida aos madeirenses. É vê-los a aderir às teses de Jardim. Vamos morrendo e a situação é grave.

Nota: a quase totalidade dos comentadores habituais vão de novo dar o prisma que lhes serve. Atentos.

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Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 28 de Julho de 2021 12:47
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