O método Iglésias continua a bater de frente com a realidade e, no Porto Santo, nem a comitiva de 7 pessoas que lá foi no domingo salvou a honra do convento.
O JM traz a notícia mas para o CM contamos a história completa. Iglésias e Cafôfo sempre quiseram Miguel Brito como candidato no Porto Santo, porque só assim resolvem o problema do dia seguinte às eleições autárquicas de garantir o lugar de Alberto Olim de Machico na Assembleia, para terem a certeza de que se aguentam à frente do PS, aconteça o que acontecer, com Avelino, Franco e Olim todos satisfeitos. Miguel Brito será o sacrificado e lá vai lançado às feras nas autárquicas, com renúncia ao cargo de deputado para transmitir o sinal de desprendimento à população e a confiança que Cafôfo também transmitiu. Brito esqueceu-se que mais vale um pássaro na mão do que dois a voar e ficará sem nenhum.
Iglésias e Cafôfo não contavam que os militantes do Porto Santo resistissem à imposição da vontade externa, foram à luta e quase ganharam mesmo com Cafôfo a fazer campanha porta a porta por Brito na luta interna. Ninguém se preocupou em amenizar as marcas e o resultado está à vista. Agora Iglésias voltou a meter na imprensa o que não bate certo com a realidade, falando de uma unanimidade que parece que só existiu na cabeça dele, de Cafôfo e da comitiva dos 7.
Cafôfo continua a caminho do abismo pelas mãos de Iglésias. Ninguém pára o homem?
