Viaduto para passear as mães!


Q uando já pensávamos ter visto de tudo eis que o jornalista da TVI Mário Gouveia consegue surpreender tudo e todos. O jornalista acha que a estrada das Ginjas justifica-se nem que seja para passear a mãe!

Para o leitor que ainda não percebeu o motivo deste texto, no Dossier de Imprensa da moribunda RTP-Madeira o idóneo jornalista, com aquele ar de ser o único dono da verdade, afirmou que a estrada das Ginjas era importante para passear a mãe.

Sinto pena da senhora porque se calhar em toda a sua vida, o seu filho nunca a levou ao Chão dos Louros admirar a Laurissilva e comer uma espetadinha em pau de louro, ou então ver o indescritível nascer do Sol no Pico do Areeiro, ou ao Cabo Girão, ou à Prainha molhar os pés. Acho que ela ia ficar tão feliz!

Mário Gouveia mostrou ser um filho preocupado com os seus mas a se borrifar para o futuro da humanidade. Quando o mundo se mostra preocupado com as alterações climáticas e com a preservação ambiental, Mário Gouveia tal como Trump, mostra-se preocupado com o seu pequeno umbigo.

Com tal preocupação Mário Gouveia deve ser um exemplo raro de um filho atento que visita a mãe todos os dias, almoça com ela, beija-a, abraça-a, leva-a a passear, compra-lhe medicamentos e conta-lhe histórias que a faça rir e esquecer o trauma da solidão da terceira idade.

Nisto tudo Mário Gouveia mostrou que é um jornalista mais interessado em agradar aos que lhe pagam o ordenado do que com a mãe e depois de ver a agressividade com que durante largos anos tratou o Governo de Alberto João Jardim é de espantar a permissividade com que elogia o Governo de Miguel Albuquerque. 

O que mudou no Governo da Madeira para Mário Gouveia mudar de opinião? A cor dos olhos do Presidente? Miguel Albuquerque já confirmou que irá continuar com a fórmula de sucesso de 44 anos que resultou numa dívida astronómica e que tornou a Madeira na região do País com maior risco de pobreza.

Mário Gouveia devia pegar sim na mãe e mostrar-lhe a herança da Madeira real e leva-la a visitar a “cracolândia” da Rua Latino Coelho, ou mostrar-lhe as centenas de sem-abrigo que povoam o Funchal, ou então que tal um pequeno passeio a pé pelas longas filas de desempregados no Instituto de Emprego, para ela perceber que tudo aquilo por que ela construiu e lutou não valeu a pena.

A conclusão que se chega é que na Madeira há jornalistas e JORNALISTAS e depois de ver um porco a andar de bicicleta já acredito em tudo!

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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 4 de Março de 2021 17:30
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