Depois da ameaça à Laurissilva, agora aos madeirenses livres.

 

Atenção aos laivos de ditadura na Madeira

Quem defende a floresta única da ganância é que é "quadrilha", roubam o quê?
A facturação do betão e do alcatrão que forjou tudo?
Tudo começou ontem com insultos nos comentários no JM, entretanto,
davam muito nas vistas e foram apagados. Propriedade do interessado na obra e
verdadeiro Presidente do Governo. Mas há dúvidas que lhe caberá a obra ... como o hospital.

A disponibilidade do poder é conferida pelas eleições. É uma vontade popular, não é sectária, é no interesse de todos. A democracia é a melhor forma de nos organizarmos para o desenvolvimento porque conta com a opinião de todos. Há alguns que são ditadores mas nasceram no ambiente e sítio errado, na democracia, por essa razão levam alguns anos a construir a ditadura dentro de uma democracia maniatada, condicionada, comprada, abusada, será que isto é mentira. Só pergunto a quem é livre! Controlo da economia por meia dúzia. Tudo o que mexe explorado pelos mesmos. Controlo da Comunicação Social. Pobreza a crescer numa cleptocracia que já não esconde nem tem modos.

Susana Prada ficou irritada, indignada, com uma série de opiniões válidas e no sítio certo acerca daquele forjado Estudo de impacto Ambiental. Miguel Albuquerque deu o mote à politização de um assunto sobre natureza, arrastou a Laurissilva para a lama onde se dá bem ... foi uma escorrência do degelo. Para nós este é um assunto de natureza, a Laurissilva, para eles é um assunto de negócios que traz dividendos. Com semelhante intrusão de Albuquerque, e pela mesma moeda de intoxicação, deveríamos falar sobre a cleptocracia da Madeira que, com o poder e a ganância, quer amealhar tudo o que pode enquanto isto não dá um pote. Há novo ânimo, vem aí dinheiro! Os outros, andam calados a ver se tudo isto passa. O pagante do estudo forjado, Secretário da Agricultura e toda aquela horda do GR, em serviços ligados ao ambiente, que durante anos usaram a Laurissilva para se promover em conferências, RTP-M, etc, e assim atingirem tachos. Tudo o que disseram nada vale sem a sua presença actual.

Ontem surgiu uma nova associação, que se diz cívica e alheada da política, para defesa e protecção da Laurissilva e sinceramente, bateu como um soco no estômago destes interesseiros que vão construir a estrada "quer queiram, quer não" porque quem manda é o betão que os colocou no poder, o mesmo que agora vai tentar chegar aos cofres da Câmara Municipal do Funchal. E não quero aqui politizar nem avaliar a câmara. É um facto! Este reavivar do assunto e a respectiva iniciativa irritou porque pensavam que estava a chegar o momento da derrota por cansaço, por imposição de um governo que não ouve, por esquemas, retórica falsa e estudos ainda piores, tal como já fizeram com o prometido ferry Madeira - Continente ou a exploração do Porto do Caniçal.

Como o governo já se mostrou irritado por opiniões contrárias à construção da Estrada das Ginjas, um conjunto de deliquentes da democracia, através de perfis falsos ou reais, seguidores da ditadura porque lucram com ela, iniciaram as tradicionais ameaças desses regimes. Não resisto dizer, os Miras gostam ... Afinal não fogem da ditadura vêm à procura de lucro. Lauri quê coño? Bueno és la espetada en palo de loro, no hoda!

Estas criaturas menores ou maiores, todos da mesma estirpe contaminante, seguem a escola que sentem, do quero, mando e posso. Miguel Albuquerque é autoritário e embevecido com o poder, começa a ser ditador e as várias pedras não pensantes da sua horda resvalam para a forma como entendem o poder: se não é como eu quero dou ou faço para que recebas porrada e lixo-te a vida.

Estas criaturas, habituadas a dividir para reinar, não têm argumentos para a constatação de um Estudo de Impacto Ambiental forjado e agora usam a população de São Vicente para atirá-las contra aqueles que defendem a natureza que, intacta, traz mais benefícios à população do que a ferida profunda. Quando se fala de turismo, tende-se a ter em mente estereótipos de manadas não pensantes, talvez estejam no pensamento destas criaturas ameaçadores, a partir do momento em que agridem a paisagem com o Savoy ou com uma Estrada das Ginjas que geram lucros para tudo o que mexe, entre empresários e políticos. Essa massificação não nos interessa, queremos continuar com o turismo de qualidade que aprecia, é formado, tem interesse e deixa dinheiro num alojamento enquanto base para explorar a Laurissilva. Não autocarros que vêm do Funchal passam e vão para o Funchal.

Quero recordar um episódio que aconteceu com a Ribeira Brava, quando abriu a Via Rápida. Antes o caminho era sinuoso, e depois de uma hora de martírio havia paragem na Ribeira Brava, arejava-se, bebia-se café, comprava-se algo para "trincar", ficávamos e regressávamos ao autocarro para seguir viagem. Era preciso nova estrada, melhor, mais rápida, mas era preciso atender que esse desenvolvimento não fosse contraproducente, mas foi, para a Ribeira Brava. O tempo disse que a Via Rápida evitava a centralidade da Ribeira Brava e por ser cómodo e mais rápido, as pessoas deixaram de parar para fazer "escala". Até mesmo tendo por destino o concelho mas, noutras freguesias, a paragem era obrigatória. Como se sabe, a queda da actividade económica foi brutal e com mais desenvolvimento e mais betão, aqueles que têm idade para avaliar, sabem que nunca mais foi a mesma centralidade. Não houve inteligência no desenvolvimento ... quero, mando e posso, é assim, vem de trás.

É engraçado como temos dois ditos independentes em concelhos comunicantes, um está contado no facto anterior e o outro quer seguir pelo mesmo caminho com ilusões: Ribeira Brava e São Vicente. As criaturas do PSD e seus lóbis só pensam em si, em facturar para si, e quando apontam para a criação de emprego e derrame de mais valias é um embuste momentâneo para concretizar a obra. A Estrada das Ginjas é igual às Jaulas em frente às freguesias com praia. Deixem-nas em paz. A menos que queiramos rejeitar o turismo definitivamente. Se sim é manter as obras loucas e o secretário da tutela.

Cabe à ora instrumentalizada população de São Vicente decidir, ficar-se por medo no arrastar da asa interesseiro, por conluio, por assédio, mostrar-se a favor da intoxicação ou encarar de caras e bom senso mostrando que sabe proteger a floresta mas também os seus interesses de outra forma. Até agora discutimos uma estrada mas, nunca se sabe o verdadeiro interesse, de fazer mais obra todos lá chegamos, agora quem vai mesmo lucrar, o futuro dirá quando o erro for irreversível.

Foi o reconhecimento da Laurissilva por parte da Unesco que colocou São Vicente no mapa ao lado de outros nomes muito mais destacados. Obra não é só betão e alcatrão, obra mesmo é a que fala de cultura, respeito pela natureza e no desenvolvimento social numa nova era virada para o verde! A Bazuca tem essa perspectiva ... menos na Madeira!


Miguel Albuquerque, antes de sequer haver Estudo de Impacto Ambiental, numa obra a esventrar a Laurissilva, já mostrava as suas intenções, tudo é um mero pró-forma, a estrada é para avançar e ... manda ele, na tal "democracia"!

O vídeo, contém as palavras de Miguel Albuquerque na inauguração do Hotel Calamar, a 21 Agosto de 2019: “Eu aproveito, já que estou no concelho de São Vicente, para reiterar a todos os cidadãos desta terra que eu vou avançar e concretizar a obra da estrada das Ginjas, quer queiram quer não, porque tenho mandato para isso”, afirmou o governante.

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 12 de Março de 2021 02:34
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