"O bom filho a casa torna" ... vá de retro!
H oje temos o culminar de décadas, onde as jocosa ou carinhosamente chamadas Sociedades de Endividamento, estiveram no "perigeu" de pedir empréstimos, enquanto privadas com aval do GR, na sua febre da construção, e agora no seu apogeu em relação aos interesses da Madeira.
O que não se sabe, é se estas Sociedades estão com um fim à vista ou se, pelo contrário, se preparam para receber a Bazuca que está garantida para a corja habitual ... o resto, no interesse das empresas, é uma adenda sem capital para brigar e deitar culpas a Lisboa. O GR é tenebrosa em esquemas para levar a carta a Garcia, ou melhor, o carcanhol aos de sempre.
O que sim se sabe e parafraseando a Extraterrestre do CM, é que o "Gestor Idóneo" do GR, ora pretenso candidato à CMF com medo por causa da dívida que lá deixou e os munícipes não se esquecem, anda a fazer paulatinamente mais empréstimos para o GR, vai assumir a dívida das Sociedades de Endividamento (logo a dívida da Madeira cresce directamente, porque já as tinha pelo aval) quando pedir empréstimos é cada vez mais difícil em contas tão marteladas e numa economia paralisada que não arrecada impostos para pagar.
Ainda assim, as obras continuam prioridade!
As Sociedades foram concebidas para receber empréstimos, para viabilizar obras e, hoje em dia, conclui-se que largamente deficitárias para terem sido empresas privadas de capital e aval público. O Gonçalo Pimenta e companhia, podem dourar a pílula nas suas intervenções públicas mas o facto é que a dispersão de parques industriais, em zonas de cabras, a natureza já lhes deu resposta! Quanto ás restantes, basta ver a rede viária, estas sim com utilidade mas que assumiram um formato onde o GR subsidia para poderem ser viáveis, gratuitas e a encher a pança a famílias completas de poder que lá se albergam. Ver alcatrão fresco a substituir alcatrão bom nas vias rápidas quando autarquias, da oposição e do poder, penam com estradas escabaçadas, são um exemplo de gestão à la carte ... que não aparecem no menu das reivindicações ao Marcelo do tal "cozinheiro" da Quinta Vigia.
A Madeira tem uma grande dívida porque constrói na perspectiva de enriquecer os homens das obras e não de sustentabilidade das contas públicas no interesse da Madeira. O debate que agora se gera com as Ginjas, uma estrada a ameaçar o património natural mundial da Unesco, é um belo exemplo, uma estrada para nenhures com dinheiro do GR, enquanto se berra por ajuda financeira do Estado Central, para as recentes destruições resultantes da tempestade do Dia de Natal em Ponta Delgada e Boa Ventura.
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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 5 de Março de 2021
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