S ou um leitor assíduo do CM, não porque concordo com tudo o que escrevem, mas porque é uma lufada de ar fresco na democracia na Madeira e sinceramente já me ri muito à vossa conta.
Ultimamente tenho assistido a uma briga de comadres no CM muito perto da peixeirada! Julgo que o CM não censura os que escrevem ou que opinam livremente, mas ultimamente as notícias sobre o CHEGA bateram no fundo e não têm qualquer interesse público ou sequer são motivo para qualquer debate político sério.
E estes casos bizarros só vieram dar razão a aquilo que penso do CHEGA:
O CHEGA é André Ventura rodeado de um bando de idiotas! E no dia em que André Ventura decidir voltar ao PSD para conquistar o lugar de Rui Rio (risos), o CHEGA morre e os inúmeros fanáticos vão ficar órfãos de pai e mãe. Olha o Santana Lopes ...
Comecemos então por analisar o logotipo nacionalista do CHEGA com a imagem de Portugal. O cómico é que o símbolo à volta da imagem de Portugal parece uma sanita que de vez em quando perde ilhas. Nuns logótipos aparecem algumas ilhas, noutros não. Nuns conta-se oito ilhas e ainda noutros nove, e imagine-se até que no CHEGA dos Açores desapareceu a Madeira. Foi de propósito? O CHEGA Açores é afinal um partido regional? Com sorte ainda aparece a cruz suástica ou a foice e o martelo em vez das ilhas soberanas.
Mas se o logótipo do CHEGA parece ser da vontade e da tinta de cada militante, os candidatos do CHEGA são do mais divertido que existe. A maioria são uns ressabiados que já andaram da extrema-esquerda para a extrema-direita e vice-versa. Resumindo uns salta-pocinhas à procura de protagonismo.
Mas o melhor do CHEGA é que cada candidato acredita tanto no seu potencial artístico que acha que tem mandato para dizer o que lhe vai na veneta e dar a sua opinião. Ainda não perceberam que, se nem a opinião de André Ventura é estável e coerente, quanto mais as da ralé, que são carne para canhão para as ambições de André Ventura.
No fim de contas ainda não conhecemos todos os candidatos do CHEGA às Autárquicas de 2021 mas isto já está a se tornar hilariante.
Mas se o CHEGA dá vontade de rir, a aproximação de Miguel Albuquerque ao CHEGA na busca dos 11% que já não existem é a cereja no topo do bolo.
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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 4 de Março de 2021 23:17
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