N o dia 7 de outubro, tivemos a oportunidade de, forma inesperada, ler um comunicado do ex-presidente (?) da AKM, a agradecer a todos quanto o tinha ajudado no seu findo mandato. Para espanto, ficamos a conhecer que tivera lugar as eleições para a direção da Associação de karting da Madeira dois dias antes!
E os espantos não se ficam por aqui.
Espanto 1: o novo presidente, resultante desta eleição secreta, é, espante-se, Filipe Pires, o mesmo que coleciona sucessivos casos disciplinares instaurado pela FPAK, todos eles bem conhecidos publicamente, que vão do caso da penalização no rali Vinho da Madeira de 2017, por irregularidades na sua viatura, até ao processo disciplinar pela recusa da receção, durante a cerimónia de entrega de prémios da FPAK de 2018, do prémio de vice-campeão do grupo RC2N, por considerar que deveria ser o de campeão, passando por diversas suspensões, sendo uma delas o do rali Municípios do Funchal e Câmara de Lobos/2017, por irregularidades (uma vez mais!) e por um período de 6 meses.
Pergunta-se: o que fará o novel presidente caso um piloto tenha o mesmo comportamento que ele teve anteriormente, num passado muito recente? E se for ele próprio, agora como piloto no campeonato de karting, a manter o seu comportamento inadequado? E se for o seu filho, cujo exemplo do seu pai o inspira e, por certo, lhe transmitirá a legitimidade de o seguir?
Espanto 2: porquê que a nova direção ainda não tomou posse? E é composta por quem?
Espanto 3: não tendo tomado ainda posse, qual é a legitimidade do novo presidente (e da sua inenarrável mulher) estarem a liderar a associação e a representá-la publicamente? Ou são meros testas de ferro do antigo presidente?
Nota final: o narcisismo do novo presidente é claramente manifestado nas fotos que apresenta na página do Facebook da AKM, ou são fotos onde aparece o karting dele ou são fotos onde aparece o karting dele.
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