É hora de debater sobre o Covid-19

 

P orque será que tão poucas pessoas questionam a narrativa oficial das autoridades nacionais e regionais sobre a Covid-19? No passado, ilhas e portos sujeitaram navios à quarentena após viagens a terras exóticas. Faz parte do nosso mecanismo de auto-protecção contra doenças desde há 100.000 anos, junto com o nosso medo de aranhas, cobras e ratos. 

Em Janeiro deste ano, vimos na televisão cenas de pessoas a andar na rua no seu dia a dia e depois caíram repentinamente, fomos informados que tinham falecidos. Depois vimos um filme de uma família de 5, todos mortos num apartamento (com 3 jovens), que tinham todos morrido devido ao Corona Vírus. E assim foram semeadas as primeiras dúvidas sobre a nossa segurança e medo que depois se tornou em pânico. 

Deste estas reportagens, não temos ouvido nenhuma outra de pessoas a falecer na rua devido a Covid–19. E mais, depois daquele filme horrendo dos jovens juntos com os seus pais, todos mortos, sabemos agora que a taxam de morte entre jovens, com menos de 20 anos, é menos 1 em 10.000. Qualquer coisa não bate certo. 

Também fomos informados pela ONU, em Fevereiro, que a taxa de mortalidade dos infectados podia chegar aos 3.9%. O que quer dizer que 1 em 25 podiam morrer se apanhassem a doença. Fiquei assustado, como quase todos. Assim, aceitamos o primeiro estado de emergência, porque era necessário um “wait and see” para perceber melhor os canais de transmissão, as taxas da fatalidade, possíveis curas e os riscos para a sociedade. 

Hoje em dia, somos bombardeados com os números de testes positivos, mais do que com o número de mortos, quando este último tem um maior impacto nas notícias. Quando falam de mortes por Covid, são realmente falecimentos das pessoas que foram suspeitas de terem o vírus activo nos seus cadáveres? Muitos não morreram necessariamente de Covid-19, mas de outras causas.  96% das mortes atribuídas a Covid no Norte de Itália, no pico do surto, tinham outras complicações, comorbidades, segundo a Bloomberg 26/05/2020. Também sabemos que a idade média das mortes “devido à Covid-19" é de mais ou menos 80 anos, que é por acaso muito aproximadamente a expectativa da vida actual em muitos países na Europa. 

Foi publicado um estudo que diz que a taxa de sobrevivência ao vírus nas pessoas com menos de 70 anos é 99.95% e vai até muito perto dos 100% em certos países (John P.A. Ioannidis, Stanford Univ. 14/07/2020).

Se comparamos o total do número de mortes (todas as causas), estas não são muito diferentes aos anos anteriores. Na Escandinávia, são menos nesta altura do ano e ligeiramente mais em outros países Europeus, em grande parte devido a mortes por outras causas devido à falta de atenção médica e de tratamentos durante o pânico, se comparados com outros anos sem as restrições que tivemos neste. 

O que devemos fazer? É facto que nenhum governo quer admitir que talvez os confinamentos e restrições são contraproducentes à nossa saúde e bem estar da sociedade. 

Em alguns aspectos, percebe-se porque o governo regional tem seguido a narrativa do resto da Europa (menos a Suécia). Mas tenho uma pergunta. Alguns “cidadãos curiosos” já começaram questionar a narrativa oficial do Covid-19. Porque será que os Médicos, Cientistas (temos poucos) e os Jornalistas na Madeira ainda não fizeram como em outros países da Europa? 

É altura de superar o medo de represálias e o estigma social para começar o debate público. 

Jorma Talas PhD. 09/12/2020 

Post scriptum: O SARS-CoV-2 vírus tem um diâmetro de 60 a 140 nanómetros. As máscaras médicas e não médicas tem espaçamento entre fios de 55 a 440 micrómetros. O vírus é 100 vezes mais pequeno ... "go figure"!

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Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 9 de Dezembro de 2020 18:55
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