Não temos jornalismo nem madeirenses, temos máfia.



P olítica é ter ideias e à luz da sua ideologia aplicá-las no momento em que, através do sufrágio secreto e universal, livre de manipulações, se tem uma oportunidade, em caso de vitória, para aplicá-las ao colectivo.

Na actualidade, os políticos na Madeira não têm ideias porque, a sua intenção de chegar ao poder ou representar os madeirenses, reside no facto de resolverem a sua vida pessoal com um emprego ou estar a mando da meia dúzia de empresas que governam a Madeira, segundo as instruções de negócio a seu favor, que mandam os seus pupilos instalados executar. Estamos em monopólios, oligopólios, cleptocracia, abusos permanentes e impunes.

Não é política nem é governar, encher páginas de jornais e diários com o expediente de uma instituição, direcção regional ou secretaria, para se estar visível e simular que se trabalha. Isso é tão só os empregados dos organismo a produzir o expediente a que os governantes, sem nada para apresentar, indicam como as suas políticas ou a sua governação. É uma aberração mas estamos a consumir disso.

Não é jornalismo encher páginas de jornais, diários e TV, sem qualquer contraditório, através do monólogo de um lambe-botas, de um governante, a troco de uma estado de graça que factura ou por um grupo organizado de delinquentes da opinião que tentam, semana após semana, condicionar o raciocínio dos madeirenses.

Não é opinião fazer uma colecção de uma série de idiotas, sem idoneidade, que replicam a voz do dono, zelam pelos seus tachos ou objectivos partidários, alimentam o ego, falam de absolutamente nada e ocupam espaço para serem lembrados e ainda insultam os que trazem contraditório e querem colocar a Madeira a produzir ideias com a finalidade de resolver a vida, cada vez mais miserável, dos madeirenses cheios de nada e de contos de fada e tretas.

Na Madeira, a dependência da única fonte de rendimento, o erário público, que derrama para o resto da economia, está a toldar a cabeça das pessoas para a máfia no bom sentido. Com esta situação anómala e completamente errada, vamos dar com a cara na parede. Quando acabar o dinheiro, acaba a festa, temos vindo a experimentar avisos. Estamos a construir uma ditadura onde quem diz verdade é marginalizado e não tem direito à vida, apesar de ter toda a razão.

Jornalismo não é estar encostado a um poder económico e produzir lixo informativo. Jornalismo é exercer o quarto poder, informando com contraditório e novas ideias, através das opiniões, de modo a envergonhar alguns que se armam em políticos e valem zero.

A bestalhada que está na política da Madeira conseguiu destruir e se meter em tudo, nada é suficiente para controlar, informação, caridade, cooperativas, segurança social, desporto, cultura, direito à oportunidade, enfim, tudo. A Madeira é um antro, agora una-se a eles, bastando-lhes invocar a Madeira e os madeirenses para você ir atrás e achar os outros inimigos.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 6 de Julho de 2020 11:56
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