Máscara: Verdade ou Consequência



T odos os exageros, até os legais, sobre imposições por conta do Covid-19, vêm da consciência do GR de que, se temos um surto sério, não temos Saúde Pública capaz de dar resposta. A coisa piora com os exageros da propaganda e da fanfarronice, que vai mandando bocas quanto aos resultados obtido na Madeira comparadas com outras parte do país, o que não é justo. O coração do país não pode parar, a Madeira limitou-se a virar a chave na fechadura. Temos portanto uma ameaça que pode desmontar a qualidade (ou falta dela) da Saúde Pública e o estatuto artificial que tentam criar. Temos o medo ao Covid-19 e da imagem pública por razões eleitorais.

Depois temos a consciência real do povo. Dizia o Dr. Maurício Melim há dias, que este não passou pela dura cara do Covid-19 de Itália, Espanha, China, eu acrescentaria Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, etc. Não morreu ninguém na Madeira, dizem, e o madeirense olha para a pandemia mais ao estilo da "gripezinha" do Bolsonaro. Convém observar essa experiência de laxismo por estupidez. Existe o laxismo por soberba, o da Madeira.

Estamos a ver o vírus a reganhar força em várias parte do planeta, com o desconfinamento ou nem isso para uns e falta de combate de outros, o resultado é o mesmo, e nós mais cedo ou mais tarde vamos sentir os reflexos importando de alguma forma, aposto que por aqueles desobedientes que não ficam em casa em quarentena e vagueiam por nós ainda antes de saber os resultados dos testes.

Depois temos os comportamentos laxistas para com os outros e falta de cuidado para si mesmo. No que respeita a distanciamentos e atitudes, desde aos que têm sempre a mesma máscara, tocam pela frente, os que pensam que é sua e não tem problema, os que enrolam e metem na algibeira, uma e outra vez, porque é preciso cumprir com a maçada da "porcaria" da máscara. De facto com esta atitude vemos a completa imagem que cada pessoa tem acerca do vírus, há muita falta de consciência e voltamos ao que disse o Dr. Maurício Melim.

Mais do que a obrigatoriedade da máscara, são as excepções e os precedentes, as proibições para uns e outros não, que depois gera contestação às máscaras. A visualização de maus exemplos por aqueles que exigem o seu uso mas, estragam tudo em encontros ao mais alto nível com o Presidente da República, em conferências de imprensa, visitas de governo, etc. Foram as obras quando todos confinaram. O estádio sem assistência com espaço para dispersar comparado com um Lobo Marinho apertado, sem regras e sem o cumprimento de uma lotação inferior. O rali da Calheta em que todos baixaram a guarda e que, bastava um ter fugido da quarentena depois de chegado do aeroporto, sem saber do resultado do teste ... e dava positivo ... a somar. A irresponsabilidade do Paulo Fontes nas palavras proferidas, que depois recuou em toda a linha, porque viu que lhe ia cair um pesado fardo se até 15 dias depois do Rali Vinho Madeira surgia um surto. Todos perceberam tarde para as responsabilidade mas não para o vírus, daí a resolução à força.

Anda muita revolta por causa da máscara mas, acreditem que o GR está consciente, sabe de tudo isto que narro e o exagero é aflição, até porque o povo está laxista e inconsciente e vem a caminho nova vaga connosco a prevaricar todos os dias com a "gripezinha". Podemos vir a ser um Brasil e os outros é que nos fecham do outro lado da fechadura, como o Reino Unido com os turistas.

Se, sob o ponto de vista legal, o povo e contestatários ganham, se aparecer um surto e os Serviços de Saúde não conseguirem corresponder, os detractores começam a entrar no campo do bom senso e não do legal. Até Jardim, se aquele Twitter é verdadeiro, leva com as culpas. Estão para a quarentena nos hotéis estavam a se cagar para a Constituição e agora mudaram a abordagem? O GR está-se a colocar de fora da questão habilmente, vai surgir "eu avisei" e têm imenso jeito para deitar culpas.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 29 de Julho de 2020 09:11
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