Que se faça jurisprudência e vamos todos mamar


A s construtoras na Madeira têm uma elite que derrama mau nome sobre todos os outros, aquelas privilegiadas do costume, é só ler a notícia ou ver quais são as que têm um incrível sucesso mesmo construindo apartamentos caríssimos mas, sempre a vender numa terra de pobres. É o mercado das elites em volta do poder. É por demais evidente como mandam no Governo Regional e como alguns estão no poder porque lhes devem favores. Há casos onde o Governo é uma extensão dos quadros de uma empresa de construção.

Há construtoras que abusam do seu estatuto, ao estilo GR com o executivo nacional, têm uma relação interesseira de inimigo externo para sacar dinheiro. Sacar não tem honra é uma predação. A par disso gozam de total privilégio e protecção no GR e na ALR, com eleitos e não eleitos a salvaguardar seus interesses, quais advogados dos ditos nas instituições que deveriam ter foco só no cidadão comum eleitor e contribuinte. Não há lei que não se contorne ou se faça vista grossa em pagamentos, indemnizações, adjudicações, adiantamentos, recepção de obras inacabadas ...

Inventam obras e inventam como torná-las caras para a margem de lucro sustentar o sistema. Não respeitam património histórico edificado, levam cantaria, rebocam a história, "desaparecem" com ribeiras, constroem edifícios megalómanos ao pé de classificados, querem abrir caminhos em pérolas da natureza que servem que nem "ginjas" para a conta bancária. Alteram ruas inteiras e desaparecem com seus estacionamentos, agora é pago no novo empreendimento privado de um construtor. Seria muito longo dizer tudo, fico-me.

Tudo isto é possível com governantes colaboracionista ajoelhados e advogados do regime que quando ocupam cargos públicos, em claro conflito de interesses, por representarem o povo e o construtor, deixam perpetrar o crimes hediondos que destroem os orçamentos, a paisagem e fazem pobres neste permanente alimentar dos monstros.

A presença é de tal forma arrogante que, cometendo todos os dias crimes, estas construtoras ganham o estatuto de impunidade ... e aquilo que se vê hoje na capa do DN. São um caso à parte, sempre, no assistencialismo governativo ao negócio (qualquer ser teria sucesso assim), no privilégio de ordenar aos seus empregados no Governo como sacar dinheiro; no cumprimento da lei e no respeito pela natureza; nas excepções ao confinamento ao Covid-19, etc.
Pelo estatuto atingido, por culpa da política única do PSD-M, consideram a denuncia já um crime por ser um ultraje ao sentimento de poder no quero, mando e posso. Têm dinheiro, têm muito dinheiro e isso substituí a lei e usa a Justiça para arranjar forma de condenar os justos e quem diz a verdade. A estes são pedidas provas quando aos que roubam pedras provas não faltam mas ninguém os condena, começando pela Casa do Povo (não as ladroeiras das IPSS) mas sim a vulgo Casa de Loucos, que mais uma vez dá a triste imagem de primeira instituição regional vergada ao poder económico.

Depois pesquisamos um pouco, vemos a APRAM liderada pela mulher de um engenheiro da construtora chefe. O Vice-Presidente corrobora porque é um quadro da construtora chefe. Vemos directores regionais, instituições que deveriam defender o património também com ligações à construtora chefe, etc, tudo colaboracionista a assobiar para o lado, cheios de justificações ardilosas mas ofensivas.

Se tudo isto não fosse ruim demais e acabarmos por pagar tudo, nós contribuintes deveríamos dar força ao pagamento da indemnização para depois, todos os empresários aflitos a ver que vão cair, meterem uma acção conjunta contra o GR, criarem uma Jurisprudência em Tribunal isento no continente, para receberem todos a indemnização do Covid-19. Se um pode que se generalize.

Antes da pandemia só mamavam, durante a pandemia quiseram ser excepção e mamaram sem nunca dar um apoio solidário no momento, depois da pandemia vão continuar a mamar. São as aves de rapina, predadoras do orçamento regional. Custe o que custar, doa a quem doer, no quero mando e posso. Aqui sim Albuquerque cumpre!

Somos dos países mais corruptos da Europa e dizem que não mudamos, vem aí mais um pipeline de dinheiro e tudo se vai repetir, porque o povo vê e fica quieto, eles vão dar emprego. A conta da dívida está cada vez mais impossível de se pagar. Os 500 milhões são empréstimo! Pergunto, para o contribuinte sobreviver pode roubar e depois oferecer uma caridadezinha como acto de contrição?

Obs.: Quando o avião privado da construtora chefe aterra na Madeira os passageiros fazem quarentena?


Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 4 de Junho de 2020 09:37
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