Cooperativa de tabaibos nos sovacos



B um duia mês crides. Havia um personagem da extinta empresa da maça (outra frutinha) na Madeira, que diziam ter uns tomates do tamanho de abóboras. Outro, professor de música e gestor de escola, tinha um problema semelhante na mesma zona mas, dizem que afinava as "cordas" na cueca. Já este da foto, o "banana da discórdia", parece que tem tabaibos nos sovacos. Se é ardor cheiroso aplique Bepanthene. Todos eles enfermam da grandeza dos DDT dos pequeninos, a Madeira Nano dos que não vão a eleições mas são agraciados com um tacho ou um "agreement" de linhagem, da mais fina estirpe laranja, bem melhor do que insígnias regionais, honrarias que não pagam banana ao preço de supermercado.

Este senhor comanda a Gesba, sempre teve tachos peludos, será esse o problema sovacal? ... e é visado pelos produtores de banana afectos à ABAMA, e não só, como o principal problema no processamento, aproveitamento e valorização da banana na Madeira. Os produtores agoniam e aziam.

Se não soubesse a natureza do diferendo, ao ver esta foto na "casa da sogra" apoiaria de imediato os outros. Diz muito ... protegido. Porque é costume sentar visados nas cadeiras dos eleitos, é para depreciar os eleitos ou a democracia dos patifes? Caramba, mesmo visados são sempre importantes. Por este andar metem os juízes nas cadeiras dos réus.


Comércio livre da banana não será benéfico para os agricultores
Jorge Dias 

Porque tenciono copiar umas perguntas da deputada SSS - Sílvia Sousa Silva, vou ser mais curto, sem contudo lhe arrear com esta ... imagino a música que não é cantada pelos elementos da ABAMA ao ver estas intervenções santas, eloquentes, cheias de teoria na ALR, que fazem alguns enriquecer sem produzir e outros empobrecer produzindo ... directamente da Eurovisão de 78 ... "ABAMA aqui qui tou a vê" ... música de "judeu" ... encaixa tão bem ...


Agora a deputada:


GESBA ouvida na Assembleia.

"A Comissão Especializada de Recursos Naturais e Ambiente ouviu hoje, numa sessão de mais de 2 horas, os administradores da GESBA, Empresa de Gestão do Setor da Banana.

Entre as dezenas de questões que nos preocupam e que colocam em causa o rendimento dos bananicultores e a forma como é gerido o sector, ficam apenas algumas e para as quais ainda não temos respostas:

- Como se explica que os valores pagos aos produtores estejam a diminuir, apesar dos subsídios pagos pela EU terem aumentado?

- De acordo com o que se sabe, a GESBA surge em 2008 para reestruturar o sector da banana na Madeira. Nesse sentido, embora a nível nacional, para efeitos de reconhecimento de organizações de produtores, se imponha um número mínimo de 7 produtores e um Valor Mínimo de Produção Comercializada [VPC] de 15 mil euros, na Região, foi exigido um número mínimo de 100 produtores e um VPC de 5 milhões de euros. Qual é o critério que está na base deste cálculo e destes mínimos? E o porquê de um valor tão alto numa Região que transacciona um total de cerca de 8 milhões, em banana, anualmente que impede à partida a criação de mais do que uma associação?

O objectivo não terá sido precisamente criar um monopólio, contrariando as disposições emanadas pela EU? Será que a GESBA actualmente viola o Principio da Liberdade de Associação, defendida pela União Europeia e que uma queixa, nas instâncias europeias poderá por termo a este monopólio que só beneficia o governo e a própria GESBA e penaliza agricultores e consumidores?

- Quanto recebem de salário os administradores da GESBA e quantos kgs de banana e quantos bananicultores são precisos para pagar esses ordenados?

- Foi anunciado mais uma serie de investimentos, nomeadamente um centro de investigação e um museu da banana, estruturas megalómanas e de utilização duvidosa, numa Região onde existem inúmeros laboratórios sub-aproveitados e a Universidade da Madeira que precisa de parceiros para investigação. Será que os investimentos são para justificar a saída de dinheiro da União Europeia que como sabemos não pode ficar retido, beneficiando desta forma outros parceiros, em vez de devolver aos agricultores o que é deles por direito?

- Porquê é que apesar de alegadamente a quantidade de banana biológica ter aumentado na Madeira, a maior parte dos madeirenses continuar a ver vedado o acesso a este produto regional de qualidade certificada, mais fácil de encontrar no mercado do continente do que na Região?

e muitas, muitas mais...

Sílvia Sousa Silva"

Minha crida, até te ponho lume por baixo ...

Fica o contraditório ...