H oje li no CM que um diretor de serviços, mantendo seu alto ordenado e restantes benesses, transferiu parte de suas competências para o seu chefe (diretor regional), como se este último fosse um burro de carga. O denunciante não explicou que competências eram essas que não podiam ser transferidas para a senhora da limpeza! (como outro texto do CM declarou: trabalho para uns, cargos, currículo e ordenado para outros)
Naturalmente, outros diretores vão tentar fazer o mesmo: trabalho e responsabilidades para outros, benesses e ordenado para si próprios. Quem é que não gosta de vida fácil, confortável e sem preocupações? Quem é que perderia a oportunidade de a ter?
Isso terá três efeitos:
- os trabalhadores ficarão aborrecidos, logo menos votos para o PSD-M;
- o número de erros vai aumentar como forma de protesto contra esta injustiça;
- a função pública será cada vez mais ineficaz e ineficiente.
Ninguém espera que Albuquerque ou Calado façam algo para corrigir esta situação, por isso digo “Algo está muito errado!”
Li também aqui no CM que um indivíduo que deteve um cargo de responsabilidade defendeu que as coisas vão melhorar porque sim. Não estou em condições de saber se na mesma frase defendeu as medidas Anti-Covid…
O momento presente de qualquer um de nós depende de todo o nosso passado. Não só do nosso passado como também da Sociedade em geral. Nosso amanhã, e o dos nossos filhos depende do que fizermos hoje.
“Algo está muito errado” quando políticos defendem a inutilidade do esforço e do trabalho.
Há uma campanha a promover os resultados de uma sondagem sobre a atuação do Governo Regional durante o Covid. “Algo está muito errado”, o Covid não acabou nem todos os efeitos das medidas tomadas estão a ser percecionados. Isto é como dar a nota a um teste antes da maioria das questões ser respondida.
Há uma campanha a promover os resultados de uma sondagem sobre a atuação do Governo Regional durante o Covid. “Algo está muito errado”, o Covid não acabou nem todos os efeitos das medidas tomadas estão a ser percecionados. Isto é como dar a nota a um teste antes da maioria das questões ser respondida.
Eu aposto que os telefonemas foram feitos aos filiados do PSD-M, e estes por receio de serem identificados como descontentes apoiaram o GR.
Vi hoje no facebook um apoiante do PSD congratular-se com o confinamento obrigatório de 14 dias que será implementado no Reino Unido. Como é que alguém não percebe que esta medida seria terrível para o nosso Turismo? Como é que alguém não percebe que muitos empresários vão equacionar o fim de atividade devido a este tipo de noticias? “Algo está muito errado”
Há dias, vi um ex-secretário dizer que a sua secretaria não tinha nada a ver com um assunto, embora no ano passado tenha declarado que iria mandar instaurar um inquérito sobre esse assunto. Das duas uma: ou no ano passado ele não conhecia as competências da secretaria regional que liderava ou neste ano esqueceu-se. Seja como for, está mais que provado que é um notório incompetente em que não se pode confiar. Demissão imediata de cargos de responsabilidade seria o caminho natural.
No dia seguinte vi uma secretária regional a dizer que só faz fiscalizações ambientais aos privados (embora saiba-se que aqui na RAM, o sector publico e atividades conexas sejam os maiores poluidores). Em seguida, declarou que as pedras que alguns furtam e outros necessitam para a sua indústria devem ser jogadas ao mar, e que as pedreiras devem fechar. Não contente, tentou envolver um atual colega numa situação em que ele nem sequer estava presente. Numa realidade em que imperasse alguma racionalidade, a menina já estaria demitida.
“Algo está muito errado”, como é possível notórios incompetentes manterem cargos de responsabilidade?
A Renovação tem uma estratégia de assédio aos indivíduos de valor, e de proteção a notórios incompetentes. “Algo está muito errado”, devia ser exatamente ao contrário: chamar para junto de si os melhores e despachar os piores. Em todos os tempos a estratégia ganhadora foi ter junto de si os melhores.
Um jovenzito ao chegar ao cargo de secretário regional, em vez de ganhar a confiança dos trabalhadores e uma boa reputação política, lembra-se de se queimar: colocar no currículo que protege assediadores morais. Este tipo de nódoa não se apaga. Quem o empregar, quem com ele negociar, quem com ele se associar terá uma nódoa que lhes vai custar reputação e dinheiro… por via de vingança… como na história: “se não foste tu, foi teu pai”.
O jovenzito se calhar pensa que é direito dos chefes meter-se na vida privada dos trabalhadores. Se assim pensa, é tonto.
Para de certeza ser enganado, basta cometer um de dois erros: conviver com mentirosos ou com tontos. Haverá sempre alguma mentira ou tontice que vai passar. Como é que Albuquerque não percebe isso? “Algo está muito errado”.
A comunicação social deixou de ser convidada para os eventos que Albuquerque vai. Albuquerque desconhecia essa alteração de procedimento. Considero que esta situação foi uma tentativa de controlo da informação por parte de alguns trabalhadores do gabinete da Presidência. E, se Albuquerque desconhecia, é que o alvo de controlo é o próprio Albuquerque: esses trabalhadores receiam o que Albuquerque possa dizer sem filtragem prévia. “Algo está muito errado”.
Como é possível Albuquerque não perceber que é conveniente o aval do Estado para os empréstimos a contrair pelo Governo Regional? “Algo está muito errado”.
Albuquerque permitiu que uma senhora lhe exigisse publicamente uma secretaria regional. Ele a concedeu, passando a si próprio um atestado. “Algo está muito errado” com Albuquerque!
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 9 de Junho de 2020 12:36
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.
