A história dos desempregados



I sto não arranca, os desempregados em part-time do lay-off consumarão o full-time até acabar ... o lay-off para se chamar ... desemprego. Quanto mais prolongarem esta cena de não abrir, mais é possível. O dinheiro não cai do céu nem há riqueza para gerar descontos para esta vida que levamos. Do céu continua a não haver aviões, eles já eram poucos para a orgia louca de abrir hotéis, então agora ... Parece que ninguém percebe destas coisas triviais de economia real. Estes governantes não têm solução e vai ser isso mesmo que vai acontecer.

Tic-tac tic-tac. Para um funcionário público, o momento parece uma licença com vencimento. Para aqueles que levam o que ganham, uma coragem para mudar de vida. Para uma meia idade é a sentença do fim antecipado de vida útil ou activa. Eles aumentam a idade da reforma mas cada vez se deixa de trabalhar mais cedo com tanta crise cíclica. Quando e, se arrancar, a nova normalidade quererá sangue novo e barato, não importa se incompetente.

Tudo já sucedeu, nada é novo e será assim mesmo. Quanto ao desemprego. Desta vez teremos um climax que atingirá a Madeira no coração, a sua demografia. Os putos já não acreditam em nada disto e querem a sua liberdade, não estas amarras de só servirem para ser criados do Povo Superior, se trabalharem muito, sem dinheiro para constituir família ... o Povo Superior agradece porque, eles sim, reproduzem-se como coelhos na abastança.

O que escolhes? Ser pedreiro, estivador, lambe-cus, arrumador de quartos? Por teta e meia mais vale fazer isso emigrado e ganhar muito mais mas, o desafio não é esse. Esse tal de Covid só não ensinou a Madeira, assente na equipa que ganha não se mexe, desde que haja dinheiro para distribuir e ele vem a caminho.

O mundo ocidental aprendeu que deve retornar a sua indústria, auto-suficiência, nada como ter a ferramenta à mão, o equipamento que funciona e afugenta o mandarim, o orgulho nacional de um produto de qualidade, que se estoire esse país com dois sistemas que compra o mundo e sempre produziu vírus, que lista inacreditável. A Europa sentenciará a sua meia idade e virá buscar a força da juventude a estes dormentes da Madeira, drogados do vil metal que nunca se importaram com as famílias. O povo também nem muge de conformado. Tristeza.

Vai ser um enterro bonito, o melhor do mundo, como sempre, o caixão vai para um destino de ouro. Que não metam o caixão a cremar que ainda sai lingotes do outro lado, no céu ou no inferno, um povo de ouro nas mãos de um bando de ladrões a quem chamam governantes ... da sua pança.

Acostumem-se ao novo normal, mingado. e maozinhas para o céu que ainda pode acabar em porrada, uma guerra civil, povo de um lado e a cleptocracia do outro. Raptos de folha na mão, a Madeira Nova vai arrotar cada tostão se mantiverem-nos rumo à pobreza total. Passaram o tempo a roubar e a Madeira está de rastos para enfrentar o resultado de uma pandemia. Bom proveito dos 600 ou 700 milhões para o destino de sempre, já começou a ser gasto qual ovo no cu da galinha, para segurar o poder à força de dinheiro, tem sido assim.

Some-te se és novo, a meia idade vai fazer uma revolução. Agora o JM que pinte isto mais bonito.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo 14 de Junho de 2020 08:47
Texto e título enviado pelo autor. Ilustração CM.