I nacreditável e inaceitável o que se passa na Madeira no que concerne às modalidades de pavilhão, onde a esmagadora maioria dos atletas não estão autorizados a treinar, independentemente do estatuto que tenham e a Ginástica do Marítimo pode treinar, numa clara demonstração de que a lei não se aplica a todos ou, como dizia, George Orwell, em 1984, a lei é igual para todos, mas há uns mais iguais que outros.
Que região é esta que permite que os pavilhões administrados pela DRJD não possam abrir nem os atletas, mesmo os internacionais e de alto rendimento, não possam praticar a sua modalidade, e as atletas da Ginástica do Marítimo possam treinar e ainda partilhar esse momento nas redes sociais, enxovalhando os demais atletas.
Que tipo de pessoas temos à frente dos nossos destinos que permitem sucessivos atropelos às regras, permitem manifestações de poder, no jeito cultural do quero, posso e mando.
Os pais destas meninas atletas do Marítimo (parece que o Marítimo tem um estatuto próprio) também devem ser questionados porquanto deveriam ensinar-lhes a respeitar e cumprir as regras emanadas pelas autoridades, mesmo que não concordemos com elas.
Atente-se na foto das ginastas do Marítimo prontas para o seu treino (em ambiente fechado e portanto contra as indicações do Governo).
Claro que o desmentido vira imediatamente a esta denúncia, mas a foto demonstra inequivocamente que há dois pesos e duas medidas.
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