Como ganhar eleições com o erário público


Star Wars não é a maior
super-produção.

47 anos de poder é quase Boda de Ouro, entre o PSD e grande parte do eleitorado, uma simples troca de olhares ou uma boca fazem muitos se perfilar e sintonizar. Conhecem o jogo. A confusão entre partido, governo, parlamento, autonomia e orçamento regional é total. A situação, que geraria uma multiplicidade de confusões e primeiras páginas noutro lugar, vive da complacência de todos. Se pegássemos na Madeira, para colocar noutro ambiente judicial e informativo, geraria uma tremenda confusão e deixaria os madeirenses atónitos sobre tudo aquilo que permitem porque se acostumaram ao longo dos anos.

A nível nacional, europeu e mundial, em 47 anos, vimos tanta gente a tombar por tão pouco. Por cá, o povo e as instituições não têm força e permitem a formação da "máfia no bom sentido", que vai gerando uma maioria de pobres que acha que o seu dia de sorte vai chegar, acreditando no Euromilhões regional. O problema é que quem o leva são sempre os mesmos. O Madeirense não tem coragem nem ambição e tem muito medo de perder o pouco que tem. Pode ignorar, mas o medo prova que sabe como são os líderes da "máfia no bom sentido", não olham a meios para "aniquilar" pessoas. Possuem claques, governo, parlamento, comunicação social e vendidos em lugares do executivo capazes de executar o plano e a proteção da "cosa nostra".

Assim como tudo o que há de negativo provém de Lisboa, parece que as situações positivas só têm origem no Governo Regional mas, com o dinheiro de impostos suadinhos da plebe, da República e da Europa, há ignorância suficiente para muitos julgarem o PSD um "Estado Providência". O mesmo PSD que executa a pobreza e consequente dependência, é o mesmo que pode ofender com "vadio" e outras, para construir a sua narrativa, sabe que ninguém vai reagir, é melhor permitir a ofensa e se deixar em graça do que inviabilizar o sustento, uma regalia à roda da pedra, um subsídio, etc, e isto serve tanto para pessoas singulares como para coletivas. Tudo orbita à volta do dinheiro e da perversão, o Governo Regional em vez de governar para o povo da Madeira, governa para o monstro que criou e que cada vez adiciona mais gente para aguentar e promover, com o dinheiro público. É prémios, é SEDES, é jornalistas e oposicionistas, como não deve valer a pena ... o dinheiro é público. O nosso dinheiro é muito mal administrado, com duas falências e este grau de pobreza, para depois se ouvir o senhor Álvaro Beleza. Esse arranque elogioso, já a coberto de sondagens de branqueamento, destruiu para sempre a sua imagem em muitos.

O segredo disto é sacar do público e meter no privado depois retornam apoios, divisões e compras. Outro segredo é instrumentalizar o dinheiro público, anular juntas e destacar "casas", retirar do rigor social para a casa do arbitrário partidário.

Tudo é falso apesar de absolutamente verdade, porque a boda de ouro diz respeito a um casal que se conhece de ginjeira, um olhar comunica, não é preciso assediar porque se autocensura, não é preciso sugerir a assinatura porque mais vale colocá-la e se manter à tona de água, até porque ninguém molesta. Tudo é tácito e encaminhado, o medo deixa passar, depois do primeiro erro valem a pena todos os outros, porque dá na mesma. Assim crescem os tais poderes desmesurados que anulam a Autonomia e a Democracia. Depois vem a comparação, como o perfeitamente inútil tem sucesso e o capaz e decente não, a necessidade verga porque o tempo também não pára. Agora o honesto é falhado e gozado, por uma maioria que construiu uma Rússia no Atlântico, vamos ouvir falar um dia ou então o Imperialismo ganha ao ocidente e eles é que vão estar certos.

Há um grande inconveniente, abanar a cabeça gera um monstro incompetente que acha que vai comprar tudo feito, um pouco à imagem de empregar tachistas e mandar fazer por outsourcing. A cada passo de lóbis e monopólios, bloqueiam-se as passagens com fartas indemnizações, cláusulas leoninas, blindagens, zeladores políticos que também têm interesse.

Com a maior das naturalidades, deixamos de ter democracia, governo e parlamento, somos governados por empresas no seu interesse que nos comunicam por jornais. Vem aí mais 4 e querem mais dezoito, o que estava errado agora está certo e voltam a se perpetuar.

Pode-se concluir que a larga maioria não vota em partidos mas por interesses, uma transformação ao longo dos anos porque deram uma boda de ouro para isso. Quem sou eu para dizer que isto está errado, a maioria legitima, no fim cada um que assuma as suas responsabilidades. Todos estão cada vez mais dependentes e vergados por gente que não é de excecional inteligência, mas porque simplesmente têm um poço de dinheiro. Vão grandes disfarces no nosso dia a dia, muitos querem manter a imagem da honra apesar de a terem vendido, toda a sua vida é uma permanente mentira.

Vale tudo para obter o Poder Regional, há muito dinheiro para isso, ele é a âncora da besta e do monstro, do pequeno e grande oligarca. Pelo nervosismo e azia que um provocou, pode-se imaginar como será com dois ou três quando somos muitos... 

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta feira, 21 de Março de 2023
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