Eleitores cúmplices só podem ficar calados

 

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A número 3 da lista do PSD-M nas Eleições Legislativas Nacionais surpreendeu quando foi dada a conhecer mas depois de pensar um bocadinho estava tudo esclarecido. A atitude mostra a grande probabilidade de Patrícia Dantas não estar inocente e, pelo sim ou pelo não, copiando outras vezes (isto já aconteceu), a senhora foi colocada na Lista o que significa que o PSD-M dá guarida ao crime e está mais preocupado em evitar a condenação do que servir a população.

Mas a população não esteve melhor e, informada ou desinformada, estando a candidata em terceiro lugar deu-lhe a imunidade com a eleição. Caricato foi perceber que no seio do PSD-M desejava-se a eleição de Patrícia Dantas mas já não o quarto lugar de um centrista. São mais suspeitos ou criminosos?

Perante esta inusitada situação, o PSD conseguiu o pleno, contentou a coligação mas sem eleger, evitou a exposição da ponta do iceberg da corrupção e pode mandar calar o eleitorado, o PSD-M não teve culpa nenhuma, deu a eleger e foi eleita.

Os eleitores foram cúmplices e só podem ficar calados, tal como se dão nesta descarada corrupção da Autonomia da Madeira.

Ao todo, foram investigadas 109 operações distintas cofinanciadas por fundos europeus e pelo Orçamento do Estado, tendo sido apurada a existência de uma vantagem ilícita obtida pelos arguidos de mais de 9,7 milhões de euros. O Ministério Público sustenta na acusação que "a AIMinho e pessoas coletivas (empresas) que à sua volta gravitavam foram utilizadas pelos arguidos para obterem subsídios de forma fraudulenta". Os arguidos, explica o despacho de acusação, surgiam, no contexto de operações cofinanciadas por fundos europeus, como fornecedores de bens e serviços que, na realidade, não eram prestados ou candidatando-se a subsídios com projetos que nunca tencionavam executar. Ficou igualmente indiciado que os arguidos agiam de forma organizada e recorriam, designadamente, à emissão de faturas falsas, através de acordos estabelecidos entre as várias entidades deste universo, conseguindo também diminuir artificialmente a matéria coletável e pagar menos impostos", descreve o MP. O MP concluiu ainda que os proveitos obtidos eram "reintroduzidos na economia lícita" depois de passarem por "circuitos financeiros triangulados e enganosos". O inquérito começou em 2012 após uma comunicação do Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF).

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 16 de Maio de 2022
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