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Metade dos jornalistas considera que os próprios jornalistas são agentes de desinformação, indica um inquérito realizado pela Universidade da Beira Interior (UBI).
O que dizer da situação? Esta própria notícia tem 50% de verdade? O problema é que dizem isto no continente, e quais são os valores para a Madeira? Gostava de ser mosquinha dentro das redações para ver como "nascem" as notícias, se por factos se por interesses. Quando o jornalismo na Madeira existe através dos oligarcas e com o apoio do governo, se essas empresas de informação ainda têm uma empresa (link) que organiza as viagens dos governantes está tudo dito quanto à capacidade de ser crítico.
É preciso mudar tudo a montante, o que mordaça a comunicação social com dependências e subsídios, mas também expurgar de emissários políticos e os oligarcas. Então livres, os verdadeiros jornalistas devem fazer formação consistente e fidedigna quanto a deontologia. Também devem comprovar que estão atentos ao mundo que os rodeia na perspetiva da notícia e não no oportunismo dentro da profissão para serem assessores. A formação servirá para que tenham base suficiente para saber ler a realidade, analisar, saber ler todo o tipo de sinais e, assim, escreverem com correção, cumprirem com os objetivos que se espera deles. Não sejam superficiais, às vezes incultos, precisam de conteúdo nas cabeças para exercerem atividade, e não uns tontos manipulados, ou que deturpam os factos e fazem desinformação.
Excertos da notícia:
- Sobre os atores que consideram mais relevante na propagação de informação, “cerca de 50% dos jornalistas consideram que os próprios jornalistas são agentes de desinformação”
- “Mas combinando com outra resposta, eles tendem a dizer que o problema existe, mas na casa dos outros, ou seja, não no jornal ou televisão onde trabalho, mas nos outros”
- Se o problema está na casa dos outros, é fácil concluir que os jornalistas têm dificuldades em refletir sobre eles próprios, alerta o investigador. (Temos disto na Madeira e de que maneira!)
- “os jornalistas evitam ser notícia e tendem a assumir o papel do ‘nós é que sabemos’” e “têm muita dificuldade em ser escrutinados”. (outra machadada no ego e é verdade!)
É preciso mudar muita coisa e deixem-se de criticar as redes sociais, a situação parece nos jornalistas o "Lisboa" dos nossos governantes, onde tudo cabe como desculpa.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 3 de Fevereiro de 2023
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