Poligrafando as "notícias" peidinho.

Do documento de prestação de contas de 2021 CMF, página 35 (link).
Disponível, por enquanto.

N o seu habitual espaço dominical reservado nos diários do seu patrão, aqueles que o levam ao colo para mais décadas de betonagem, o sacerdote fúnebre, do cemitério de São Martinho mas também do presente e futuro da Madeira, se o permitirem, volta hoje a exibir-se com brilharetes sacados da cartola.

Quando ainda mais não fez do que zelar pelo betão neste mandato, até ao momento, sempre pode disfarçar usufruindo do mandato anterior, daquele que deveria estar preso por não fazer investimento. Só agora chegaram os carros novos do lixo (link), como qualquer um sabe se comprar carro novo, neste caso particular demora mais. Todo um evento de glorificação (link), naturalmente com uma apresentação sem um convite em sã democracia. Viram o ex Presidente?

Quem nunca soube estar com os colegas de governo, usurpando-lhes todos os tempos de antena, não iria ter outra atitude com o principal adversário que procedeu a essa aquisição. Compreende-se, se o fizesse caía por terra a ideia de que não fez investimento e que deveria ser preso, desejo daquele célebre comício de meter água na Pontinha, com uma manga de 3 milhões e meio por trás que nunca serviu para nada.

Depois desse coelho da cartola, hoje pode-se ver outro, na senda da "democracia está doente", infetada "jornaleirite aguda". Livrem-se do hospital de excelência! Hoje podemos ver um parasita que se aloja nas entranhas das instituições, engordando com dinheiros públicos e que afeta gravemente as capacidades cognitivas da democracia. Não é mortal mas é fortemente imoral.

Mas do que falo? Um exemplo... uma não notícia de primeira página. Caramba, fogem das notícias e dão não notícias? Ao menos não é fake.


Em 2021, a ARM cobrou 13,7 milhões em águas e resíduos, ora, 13,7 M€ a dividir por 12 meses dá o valor mensal de 1,14 M€. Sabendo isto, pagar 1,1 M€ em Janeiro já não parece uma façanha tão grande que mereça honras de primeira página, pois não!? É expediente e não uma façanha. É conta corrente e custos fixos. A democracia está doente quando o jornalismo serve os seus donos, no propósito de contar histórias para a embalar e adormecer. O jornalista "morre" sempre, o político surfa a onda. Morre porque não pesquisa, as notícias de determinadas origens têm salvo conduto.


Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 29 de Janeiro de 2023
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