Poça, WC na Madeira

Um bispo para benzer a "malapata" da PwC, faz parte do pacote MNBS.

A 20 de Janeiro, de 2020, foi notícia o facto de Isabel dos Santos ter feito passar dinheiro pelo CINM para chegar a outras praças financeiras da Europa já com o dinheiro branqueado. Neste mesmo dia, a empresa que certificava as contas das empresas de Isabel dos Santos, durante décadas (desde os 24 anos da Isabel dos Santos), a PwC (Price waterhouse Coopers), vendo a derrocada do império, decidiu unilateralmente cessar os contratos de serviços com empresas controladas pela empresária angolana, devido às notícias que davam conta de transações suspeitas e esquemas alegadamente fraudulentos. 

Naquele momento de "fuga", a PwC disse duas coisas, que era hipócrita e que era incompetente. Basicamente, ganhou dinheiro vendo como era gerido o império e quando Isabel dos Santos se tornou tóxica pisgou-se. Hipocrisia porque esteve décadas a lucrar sabendo o que estava a fazer. Incompetência, porque uma empresa destas (tão credenciada) se não sabe o que faz e foi informada pela comunicação social, é desculpa de mau gosto.

29 de maio de 2019

Mas esta empresa, que agora se estabelece na Madeira, parece que mais do que certificar contas fareja poder, corre o risco de repetir o momento de Isabel dos Santos. Em 2019, produziu mais um momento insólito que faz pensar se certifica e premeia de forma séria. Creio de não, é uma parceira de negócios que dá brindes. O DN-M na altura dava conta do sucesso:

Este prémio não é sobre o maior mas sim de excelência, portanto qualidade e idoneidade nos negócios.
O problema deste mesmo prémio, pré-pandemia, empresa do Ano pela Price waterhouse Coopers (PwC), a 29 de maio de 2019 ao Grupo Sousa, é que nós madeirenses, sobretudo os porto-santenses, perguntamos como é que uma empresa de excelência não consegue fretar um ferry no mundo para, de janeiro a meados, todos os anos, manter um serviço ferry Madeira - Porto Santo? Mas continuamos nos ferries, como é que o Grupo Sousa não consegue rentabilizar uma ligação entre uma ilha com 250.000 habitantes e um continente? O negócio do Verão eleitoral é idóneo.

É idóneo e sintoma de excelência estar em monopólio nos portos? Foi escolhido como o melhor mas comparado com quem? Consegue ter um negócio de gás só com um cliente? Qual a excelência do negócio garantido pelo Governo regional sem concorrência?

Compreende-se a abertura do espaço PwC na Madeira, deve ser para ver mais de perto e ter mais acerto, mas só se abre se houver negócios do mesmo tipo do Grupo Sousa na Madeira. É dinheiro a rodar.

29 de maio de 2019

No prémio de excelência da PwC, de 2019, ainda se pergunta se foi analisado algum Plano de Contingência para a ilha do Porto Santo? Então, se em Janeiro até meados de fevereiro houver inoperacionalidade do Aeroporto da Madeira e os aviões forem todos para trás, não se pergunta pela excelência do destino que já foi de ouro? Estas coisas dos prémios é assunto de amigalhaços, clientes e cliques?

Já que a PwC está na Madeira, é altura de renovar o prémio de capitais próprios não pagando dos Portos da Madeira (link). Entrou como dívida? Este prémio tem local e mês perfeito para se entregar ao Grupo Sousa: janeiro no Porto Santo. Já agora, a PwC se certificasse as contas do Porto Santo faria de meados de fevereiro a 31 de Dezembro?

Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 21 de Outubro de 2022
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