O DN-M parece o Madeira Livre em tempos


E u pensava que o descrédito do DN-M chegaria pela ascendência do Luís Miguel Sousa e de Avelino Farinha, seus sócios, dois patos bravos que só querem saber de si. Longe de pensar que conseguia superar a sabujice do JM. Hoje em dia, aqueles desejos de Luís Miguel Sousa, por altura em que comprou o DN, em mantê-lo pelos pergaminhos do passado, são anedota que deveria constar no Planeta.

O DN-M de hoje parece o Madeira Livre (jornalzeco do PSD) em tempos comandado pelo intelectual Jaime Ramos onde se perseguia, assediava e insultava as pessoas que diziam algo contra a governação e que expunham o senhor sanitas nas suas jogadas empresariais usando o poder, conferido pelo povo, para enriquecer. Era um jornal de obrar e sanitar.

O DN-M dos nossos dias serve para perseguir e abater a idoneidade dos elementos mais capazes da nossa oposição e, se assim o faz, é porque deseja mais 18 anos sobre os 46 com o PSD, de preferência com Pedro Calado, justamente o governante que mais asneira faz na nossa praça mas que nenhum dos dois matutinos ousa tocar. E o delfim do Presidente do Governo, o senhor Avelino Farinha, proprietário dos dois principais matutinos da Região. Já se pergunta como consegue juntar tanto poder e os órgãos fiscalizadores a chuchar nos dedos.

Sem mais remédio, o DN-M que há poucos anos perseguia quem furtava pedras agora tem os jornalistas a prestarem-se a serviços políticos e de promoção do PSD e daquele que furtava. Agora já não furta, foi legalizado na ALRAM mas ninguém fala disso. Que grande trambolhão.

Tal como nos votos, tens 5 opções, podes votar a favor, contra através do voto nos outros, te abster, votar nulo com um mangalho, ou votar em branco. A nossa democracia, em 5 opções, 3 são de deitar o voto a perder, coisa que depois daria outra discussão no voto eletrónico... Mas onde quero chegar é que os jornalistas, apanhados pela troca de proprietários, poderiam ter ao menos um jogo de cintura mas o que se vê, neste novel jornalismo Anti-Pulitzer, é a total cedência aos caprichos dos proprietários e do poder.

Este retângulo no Planeta de hoje do DN é a maior piada do dia, e pergunta-se o que anda a ERC a fazer sobre o estado do jornalismo na Madeira com todos estes indicadores que vemos de jornalistas assessores (link), estas notícias paridas em gabinetes do Governo pelos assessores e que já superam a LUSA. Depois lastimam-se que foram enganados para denegrir a imagem do jornalista. Isso é quando dá para o torto, quando dá certo sentem-se felizes porque marcaram pontos na máfia do bom sentido, para depois trocar por benesses, como se fossem milhas da pornográfica. 

Mas o que este trecho diz, o Direito de Resposta, é que o jornalista João Filipe Pestana (que dá muito mais do que uma por dia) é um Oficial do Fake News no Jornalismo defendido pelo senhor José Manuel Rodrigues, o tal promotor das notícias validadas no Diário do seu colega de escola, que é Director do Centro Cultural da Alfândega e proprietário de uma TV (com o dinheiro dos contribuintes) onde a principal jornalista não coloca lá os pés. Vai grande rigor no jornalismo. Que grandes amigos pilares da democracia que encontramos hoje em dia no jornalismo. Assim vai ser muito difícil a qualquer um ser promovido nesta pocilga que todos estão a ver.

Finalizo com algo fantástico que vi nesta semana, "os pacotes de ajuda vão piorar a inflação", logo é melhor deixar morrer e entregar às obras. Estamos a chegar à situação de estupidez da política americana e brasileira, mas aqui os jornalistas ajudam.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 30 de Outubro de 2022
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