M arta Caires escreveu um artigo para o expresso link onde descreve, e muito bem, o flagelo que temos na Madeira, o Bloom. Este problema estrutural, não é de todo um problema resolvido ao nível das autarquias, mas sim um problema de abrangência e índole regional .
As autarquias são "os condomínios das cidades ", servem, na maioria das suas competências, para gerir as "partes comuns" das cidades. Por isso os municípios devem resolver problemas locais e não problemas regionais .
Aliás, no passado recente, o próprio contributo de Paulo Cafofo na CMF, para o problema dos sem abrigos e toxicodependentes foi dar cacifos, e não outra medida de ajuda e combate à erradicação da toxicodependência por Bloom.
Este problema do Bloom, arrasta-se há imensos anos, é um problema que deve ser resolvido ao nível do poder regional, sem qualquer dúvida. Através produção de medidas legais pela Assembleia Regional, criação de Centros de Desintoxicação dedicados, etc.
De certeza que os especialistas na área deverão ter a solução correta para este flagelo. Contudo o grande problema nesta área técnica, é que tem sido prática corrente, em todos os partidos, colocarem qualquer pessoa a trabalhar na área social, e não apenas os especialistas. E isso está errado!!!!
A área social devia ser como na saúde, só devia trabalhar lá, quem é da área. Portanto, do ponto de vista das câmaras, o foco deverá ser a segurança nas ruas e dos cidadãos, a limpeza , etc. E apenas a ajuda social que esteja no âmbito de uma autarquia.
Este flagelo do Bloom na Madeira é um problema Regional, que alastra toda a ilha, e obrigatoriamente a criação de uma medida de tratamento de erradicação da toxicodependência por Bloom, deveria ser uma bandeira dos programas eleitorais do PSD, PS, JPP, CHEGA, IL e restantes partidos concorrentes às eleições regionais de 2023.
Aqui está o artigo: link
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