T enho assistido à intensa troca de análises sobre o vereador-projectista, sem dúvida um oportunismo que pode correr mal. Este texto "Dubai, o escândalo" não está de todo errado, quero adicionar algumas reflexões:
- O que aqui está em causa é a chamada porta giratória de um político que decide no sector público para depois beneficiar na sua vida privada.
- As regras dos benefícios para a cidade estavam plasmadas no Plano de Urbanização do Amparo e não estavam abertas a discussão com o promotor.
- É de estranhar que o projecto tenha sido apresentado com pompa e circunstância sem o jardim que deveria ter sido construído pelo promotor e entregue à cidade fosse falado.
- O investimento imobiliário e as obras públicas não são a única forma de dinamização da economia. Infelizmente na Madeira não sabe viver de outra forma e isso conduzirá, tarde ou cedo, a muitos dissabores.
- O grande problema que nos tem deixado com obras paradas a estragar a paisagem (Savoy, Madeira Palácio e afins), não têm sido os embargos por licenciamentos ilegais mas antes as dificuldades de financiamento de quem manda fazer pensando que depois alguém vai aparecer com o dinheiro...
- Espero que este "bairro para ricos", pintado de preto e armado em fino, tenha muitos compradores milionários vindos de fora, caso contrário vão ter de aumentar seletivamente os vencimentos nos tachos.
De resto é no mínimo pouco ético e no máximo criminoso o que fez o ex-vereador. Mas como é na Madeira e a favor dos DDT não me surpreenderia que acabasse condecorado em vez de condenado.
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