A ser verdade que o ex vereador do urbanismo da CMF, arquitecto Bruno Martins, licenciou este projecto , sendo ele mesmo o projectista, estamos perante um grave crime de incompatibilidade de funções e talvez peculato, que obviamente tem de ser investigado.
Não interessa agora se ele foi vereador do Miguel Gouveia ou Cafofo, pois políticos corruptos há em todos os quadrantes políticos.
O que interessa saber publicamente, e se provar , é se houve mesmo corrupção ou não ?
O projecto Dubai , e pelo que foi dado a conhecer pela comunicação social , é um dos maiores investimento imobiliários de sempre na cidade do Funchal, não parece uma má aposta e promove o desenvolvimento económico.
Contudo importa saber realmente quais os termos deste licenciamento, acordados com o ex vereador.
Pode o vereador realmente ter negociado o projecto para seu proveito próprio , mas pode também o mesmo, em simultâneo, ter negociado ou não mais valias para a cidade?!
Não sabemos !!!
Geralmente neste tipo de mega investimentos imobiliários, que geralmente extrapolam os reguladores índices de construção , os municípios reivindicam outro tipo de troca aos promotores, como jardins, estacionamentos, apartamentos, espaços comerciais etc, para uso do próprio município e supostamente para bem público.
Antes de qualquer acusação política, importa ver os termos reais deste licenciamento , mesmo para segurança dos próprios promotores e da cidade durante o período de construção, pois o pior que pode haver para todos, são obras embargadas na paisagem.
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